A apatia empresarial diante de um Brasil sem gestão
Redação
O país, sem um motivo plausível, enveredou por caminhos tortuosos e entrou em uma das maiores crises de ética, que redundou em uma crise socioeconômica sem precedentes.
Jairo Martins -
Em resposta à abertura comercial do Brasil, ocorrida no início da década de 90, o governo brasileiro, juntamente com dirigentes de empresas privadas, acompanhando uma tendência mundial, criou o Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade (PBQP). O fator motivador que desencadeou o programa, e que feriu o brio dos brasileiros, foi quando os carros aqui produzidos foram comparados a carroças: “Como vamos competir no mercado internacional com estas carroças que produzimos aqui?” Não há como negar que a reação de mobilizar o país, para a busca da qualidade dos nossos produtos, foi uma atitude sensata, de comprometimento e compromisso com o futuro do Brasil.
Em alinhamento com o PBQP, em 1991, 39 presidentes de empresas aqui estabelecidas idealizaram e instituíram a Fundação Prêmio Nacional da Qualidade (FPNQ), uma entidade sem fins lucrativos, que tinha a missão de administrar o Prêmio Nacional da Qualidade® (PNQ), estimulando as organizações a colocarem a qualidade em primeiro lugar. Era a qualidade encarada como “Programa de Estado”, tendo a competitividade do Brasil em primeiro plano.
Logo, para dar uma maior abrangência ao tema, já que o mundo se movia em direção à Qualidade Total, a FPNQ evoluiu para a Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). A partir daí, o tema ganhou escala, tomando corpo e forma próprios, quando foi criado o Modelo de Excelência da Gestão® (MEG).