Da Vinci e a busca do conhecimento
Redação
As milhares de páginas que sobreviveram até hoje – cerca de 7.200 – representam provavelmente um quarto do que Leonardo produziu de fato. São registros e documentos de sua criatividade, voltados para aplicações. Após sua morte, vários cadernos foram desmembrados, vendidos ou reorganizados em novos códices.
Elza Ajzenberg -
Cientista, artista, mestre do Renascimento, Leonardo da Vinci (Anchiano, 15 de abril de 1452 – Amboise, 2 de maio de 1519) abriu horizontes do conhecimento. Pesquisou e criou sem limites – de máquinas voadoras à anatomia humana. Estudou o céu e a terra. Dedicou-se às conexões entre a arte e as ciências da natureza. Passados 500 anos do seu falecimento, as contribuições de Leonardo não cessam de atingir o homem contemporâneo.
Sua trajetória tem sido alvo de vários estudos e publicações. É sabido que nasceu em Anchiano/Vinci, perto de Florença, filho de Piero da Vinci e de uma camponesa – Catarina Lippi. Seu pai era um homem próspero, atuou como tabelião para diversos mosteiros, ordens religiosas e comunidades judaicas. Por volta de 1451, estabeleceu-se em Florença.
Florença oferecia um ambiente estimulante para a criatividade. Sua economia havia prosperado, até se tornar um sistema que conectava arte, tecnologia e comércio. Dele faziam parte artesãos que trabalhavam com comerciantes e fabricantes de seda, para criarem tecidos que eram verdadeiras obras-primas. A cidade possuía a t...