Os ensaios em dormentes de aço
Redação
Os dormentes de aço são usados para trilhos sujeitos a cargas de eixo médias ou pesadas. Eles são leves e dimensionalmente mais precisos que os de madeira ou concreto. Suas múltiplas vantagens, incluindo um menor custo em comparação com os dormentes de madeira, os tornam uma solução técnica eficaz para redes ferroviárias modernas. Assim, são estabelecidos os requisitos mínimos e métodos de ensaio para o fornecimento de dormentes de aço, destinados à via férrea lastreada.
Da Redação –
No Brasil, ainda se utilizam, em larga escala, dormentes de madeira, mas, devido a problemas ambientais e custos elevados, tem-se buscado alternativas em dormentes de concreto e de aço. Os primeiros dormentes de aço remontam ao início das ferrovias, na primeira metade do século XIX.
Foram desenvolvidos diversos tipos de dormentes de aço, diferenciando-se muitos deles, na forma geométrica, por simples detalhes ou pela fixação dos trilhos. Em síntese, consistem numa chapa laminada, em forma de U invertido, curvada em suas extremidades, a fim de formar garras que penetram no lastro e opõem-se ao deslocamento longitudinal e transversal da via.
O dormente de aço é relativamente leve (0,8 kN por unidade para bitola larga). De fácil manejo de assentamento, oferece facilidade na manutenção da bitola, não sofre ação de insetos e possui alta durabilidade. Em contrapartida, pode apresentar problemas de fissura nas proximidades dos trilhos devido à fadiga, bem como apresentar maior elasticidade na grade da via.
A taxa de dormentação fica entre 1.700 a 1.800 dormentes por quilômetro....