Automação e telemetria poderão impulsionar as metas em saneamento básico
Redação
Os sistemas de automação e telemetria, como os controladores lógico programáveis (CLP) integrados a softwares supervisórios (Scada), com arquitetura redundante, que garante a disponibilidade do sistema e o uso de inversores de frequência para melhor controle de vazão e eficiência energética são alternativas acessíveis que poderiam impulsionar as metas do país em saneamento básico, ao realizar uma gestão da qualidade de maneira remota e um controle da distribuição, mesmo em áreas com grande concentração populacional.
Hélio Sugimura –
Os novos padrões de comunicação entre redes industriais, a exemplo do 5G e da tecnologia time sensitive network (TSN) e a confiabilidade dos sistemas de automação e controle, podem representar um impulso na automação de processos que, certamente poderão ajudar a colocar o Brasil na trilha certa para atingir as metas do Novo Marco Legal do Saneamento, sancionado em 2020. Atualmente, o país ocupa apenas a 112º no ranking de saneamento entre 200 países, de acordo com a última pesquisa do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS) em parceria com o Instituto Trata Brasil.
Apesar dos recentes avanços, mais de 35 milhões de pessoas continuam sem acesso à água tratada ou a serviços de coleta de esgoto no país. As perspectivas mais otimistas preveem garantir esse atendimento para 99% da população até 2033.
Os sistemas de automação e telemetria, como os controladores lógico programáveis (CLP) - integrados a softwares supervisórios (Scada), com arquitetura redundante, que garante a disponibilidade do sistema e o uso de inversores de frequência para melhor controle de vazão e ...