A biometria comportamental pode combater as fraudes digitais
Redação
A biometria comportamental pode identificar como o usuário executa as suas atividades, ou seja, foca no como o usuário performa as suas atividades num dispositivo. Essa tecnologia funciona compreendendo as interações dos usuários e revela quaisquer atividades que se desviem dos seus padrões normais de uso. Por exemplo, se o celular de um usuário é roubado e o ladrão acessa o aplicativo bancário, a biometria comportamental irá detectar um comportamento fora do padrão devido às interações e, assim, poderá bloquear o acesso ou solicitar a confirmação de determinadas informações. A biometria comportamental é responsável por traçar uma identidade do usuário em segundo plano, sem qualquer fricção ou atividade complementar realizada por ele.
Rodrigo Castro –
A biometria comportamental deveria ser a primeira opção para as empresas que buscam combater ações maliciosas em suas plataformas digitais, principalmente porque se trata de uma tecnologia que detecta fraudes em tempo real, passa despercebida pelo usuário, possui alta precisão e antecipação e está em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados. Entretanto, a falta de conhecimento sobre o assunto e sobre as empresas que prestam tal serviço levam a escolhas por modelos tradicionais de prevenção a fraudes, que se baseiam apenas na coleta e análise dos dados pessoais dos usuários.
No âmbito da avaliação comportamental, existem três grandes blocos de solução e, em todos os casos, é essencial o uso de modelos de aprendizado de máquina dinâmicos, pois eles conseguem se adaptar ao longo do tempo, como é relatado abaixo. Um deles são os dados biométricos, referentes aos parâmetros biológicos que não sofrem nenhuma ou poucas alterações durante a vida e são utilizados para checar identidades, como a impressão digit...