As mulheres ganham cada vez mais seus espaços na área da robótica
Redação
É de extrema importância que a representatividade seja colocada em prática para as meninas desde cedo. Um bom exemplo dessa quebra de paradigmas é a inserção de aulas de robótica e atividades tecnológicas nas grades curriculares das escolas. Isso passa a ser um grande incentivo para que haja uma sociedade mais igualitária e o primeiro passo para uma mudança significativa no mercado de trabalho. Agora, ao se aprofundar na área da robótica, pode-se identificar que a maior barreira enfrentada quando as mulheres decidem ingressar nesse meio é a falta de credibilidade entre os colegas e o mercado como um todo.
Jennifer Mendieta –
O mercado de trabalho nem sempre foi ocupado por mulheres. Apenas na década de 70 tivemos autonomia para conquistar nossos espaços, antes disso, além de pouco valorizadas, éramos mal vistas pela sociedade. Hoje, mesmo com poucas mudanças, alguns projetos estão sendo colocados em prática e mudando o cenário de forma gradativa.
Segundo uma pesquisa da KPMG, empresa de prestação de serviços profissionais, com a Harvey Nash, consultoria global de recrutamento e provedor de serviços de terceirização de TI, 16% das posições seniores na área tecnológica são ocupadas por mulheres na América Latina, ficando na frente do Reino Unido, que conta apenas com 4%. Outro estudo divulgado pelo programa YouthSpark, da Microsoft, aponta que, no país, 18% dos graduados em ciência da computação e 25% dos empregados em áreas técnicas de tecnologia da informação são do sexo feminino.
Mesmo com tais mudanças, percebemos que os números não são suficientes para mudar o cenário que vivemos como um todo e a falta de profissionais inseridas no ramo tecnológico traz questões culturais à tona. Além de carregarmos uma carga hi...