A conexão do DPS no lado corrente contínua das instalações fotovoltaicas

Redação

Um dispositivo de proteção contra surtos (DPS) contém pelo menos um componente não linear destinado a limitar os surtos de tensão e a escoar as correntes de surto. Um arranjo fotovoltaico (FV) é um conjunto de módulos fotovoltaicos, séries fotovoltaicas ou subarranjos fotovoltaicos interconectados eletricamente. Pode representar todos os componentes até os bornes de entrada do lado de corrente contínua do PCE (ou outros equipamentos de conversão de potência) ou as cargas em corrente contínua. Um arranjo FV não inclui as fundações dos suportes, o sistema de rastreamento, os dispositivos de controle térmico e outros acessórios. Pode ser constituído por um único módulo FV, de uma única série FV ou de várias séries conectadas em paralelo, ou por vários subarranjos FV conectados em paralelo, bem como seus componentes elétricos associados. O limite de um arranjo FV é o lado da saída do dispositivo de seccionamento do arranjo FV. Os equipamentos que compõem uma instalação fotovoltaica e que podem requerer proteção incluem: o inversor, ou seja, a interface em corrente alternada com a rede de alimentação elétrica de baixa tensão em corrente alternada e a interface em corrente contínua; o arranjo fotovoltaico; o cabeamento (instalação propriamente dita); os componentes instalados entre o inversor e o arranjo fotovoltaico; e os equipamentos de controle e de monitoramento da instalação fotovoltaica. As sobretensões podem destruir ou degradar uma instalação fotovoltaica, ou mesmo causar um mau funcionamento. Portanto, deve-se proteger as instalações fotovoltaicas. Há princípios normativos obrigatórios para a seleção, instalação e coordenação dos DPS destinados à utilização em sistemas fotovoltaicos (FV) até uma tensão máxima de 1.500 V em corrente contínua e no lado de corrente alternada, em um sistema fotovoltaico com tensão nominal máxima de 1 000 V em valor eficaz, com frequência de 50 Hz/60 Hz.