Uma norma técnica para a fabricação de panela de pressão segura
Redação
Os requisitos para fabricação de panela de pressão e de baixa pressão, de uso doméstico, com pressão interna, para ser usada em fonte externa de calor.
Guilherme Papa -
“Amolecia os ossos e cozia rapidamente as carnes mais duras”. Esta é a definição do utensílio criado pelo físico francês Denis Papin, em 1679, a famigerada panela de pressão. Ela passou por muitas modificações desde o fim de século XVII até chegarmos ao segundo milênio depois de Cristo, como por exemplo seu tamanho e material (o ferro fundido passou a dividir espaço com o alumínio no início do século XX, e décadas depois veio o aço inoxidável).
A finalidade da panela de pressão está justamente em seu nome, a palavra chave “pressão”. No nível do mar, a água entra em ebulição quando atinge 100ºC, passando do estado líquido para o gasoso e permanecendo nessa temperatura até que todo o líquido se transforme. Entretanto, na região dos Andes, por exemplo, a água ferve a 87ºC, dificultando as populações indígenas de cozinharem seus alimentos.
Quanto maior for a pressão externa, maior será a temperatura de ebulição. A solução é então usar uma panela de pressão. A tampa possui uma borracha responsável pela vedação total da panela, impedindo que o vapor de água escape. Com isso, a pressão interna da panela vai aumentando à medida que o sistema é aquecido. A pressão atmosférica ao nível do mar é 1 atm e, dentro da panela, ela pode atingir valores entre 1,44 e 2 atm, resultando em temperaturas de ebulição na casa de 120ºC.
Tamanha pressão pode resultar em acidentes gravíssimos ou até mesmo fatais, caso os devi...