Gripe chinesa: a análise do impacto nos negócios
Redação
A business impact analysis (BIA) é a capacidade da organização de continuar a entregar produtos e serviços, em um nível aceitável, previamente definido, após incidentes de interrupção. No caso da crise gerada pela gripe chinesa, as empresas dos mais diversos portes e setores tiveram que modificar seu modo de operar. Assim, será fundamental implantar as estratégias para manter as plantas e os locais de trabalho em condições ideais para retomada após o fim das políticas do problema do distanciamento social. Uma boa estratégia de continuidade reduz o impacto negativo e agiliza a recuperação do negócio. O assunto é muito importante é cabe principalmente a alta gestão e áreas de apoio definirem o que é essencial para o negócio, seja em termos de processos, documentos e ativos em geral. Tomar decisões erradas podem gerar uma série de resultados desastrosos, como: perda de receita, ações judiciais e até perda de vidas. A BIA orienta na priorização dos processos de negócio e os recursos de que eles dependem. Deve-se avaliar o que é importante e classifica as demais atividades como secundárias. Priorizar é fundamental, pois será com base nessa classificação que as ações de retorno e recuperação serão implementadas. É adequado que todos aqueles que estejam envolvidos na composição da matriz de impacto, possam ser orientados e treinados a agirem em situações críticas, com o objetivo de traçar planos de ação que garantam a continuidade e disponibilidade dos serviços principais da empresa, durante qualquer tipo de crise. No mercado existem várias ferramentas que podem automatizar tarefas, desde monitoramento de ativos, até sistemas de backup em nuvem, sem intervenção humana. É importante avaliar as opções afim de reduzir falhas humanas e aumentar a produtividade. A matriz de impacto de negócio deve ser um documento vivo, estando sempre atualizando e aderente a missão do negócio, avaliando cenários, estruturas organizacionais, mudanças de mercado, etc. É necessário um diagnóstico geral de todo o contexto da organização. O desenvolvimento da BIA é muito importante, mas não é a única a se levar em consideração. Um plano de continuidade bem estruturado é fundamental para qualquer empresa que queira ter perpetuidade, pois permite a diminuição dos impactos relacionados a incidentes, além de uma recuperação mais assertiva e eficaz. Deve-se entender as orientações para uma organização estabelecer, implementar e manter um processo formal e documentado de análise de impacto nos negócios.
Hayrton Rodrigues do Prado Filho –
Os processos BlA são usados para avaliar os processos críticos (e as soluções informáticas que os apoiam) e são a base para determinar prazos, prioridades, recursos e interdependências. As auditorias à Proteção de Dados não podem deixar de proceder a uma adequada avaliação das BIA, concretamente os que dizem respeito à segurança da informação em geral e, em particular, os que se referem aos planos de continuidade de negócios. O auditor de proteção de dados tem que saber quais as questões fundamentais a considerar na elaboração de uma BIA e procurar evidências de que um determinada BIA foi conduzido de forma apropriada.
Os incidentes e as crises têm uma natureza dinâmica. Alteram-se ao longo do tempo e conforme as circunstâncias, evoluindo, por vezes, de forma rápida e imprevisível. Também por isso, a sua gestão deve ser dinâmica, proativa e bem documentada. A BIA é um processo que permite identificar funções críticas de negócios e prever as consequências que uma interrupção de uma dessas funções teria. Também permite reunir as informações necessárias para desenvolver estratégias de recuperação e limitar a perda potencial.
A conclusão de uma BIA avaliará os riscos de um desastre na organização. Isso permitirá que cada departamento da organização explique e discuta como um evento inesperado afetaria a função de negócios. Isso ajudará a organização a priorizar funções específicas por meio do uso de...