Publicado em 11 ago 2020

Os benefícios econômicos da gestão da qualidade

Redação

Não importa o porte da empresa, pois a gestão da qualidade é um requisito obrigatório para todas que desejam se manter competitiva e se perpetuar no mercado, já que é responsável por garantir a plena satisfação dos clientes, também impactando colaboradores, fornecedores, investidores e parceiros. Assim, o investimento em melhorias contínuas para processos, produtos e serviços proporciona excelentes resultados. A gestão da qualidade é uma ferramenta estratégica que promove uma visão sistêmica de toda empresa e está alinhada a conceitos e práticas reconhecidos mundialmente. É a ação voltada para dirigir e controlar todos os processos organizacionais — finanças, contabilidade, gestão de pessoal, gestão de dados, etc. —, possibilitando a melhoria de produtos e serviços, buscando garantir a completa satisfação das necessidades ou a superação das expectativas dos clientes. Pode-se dizer que é uma é uma gerência focada na qualidade da produção, processos e serviços de determinada instituição. Tem o objetivo de dirigir e controlar uma organização, no sentido de viabilizar melhorias nos produtos e serviços oferecidos, de forma a garantir satisfação completa das necessidades dos clientes, até mesmo superando suas expectativas. Todo esse processo envolve o uso de algumas ferramentas da qualidade ou princípios dessa forma de gerenciar que podem e devem ser observados por qualquer organização: foco no cliente e sua satisfação, que é, em último caso, uma das principais consequências da gestão da qualidade; liderança e envolvimento das pessoas na busca pela qualidade; abordagem por processos, que possibilita a visão sistêmica e geral do funcionamento da empresa; busca da melhoria contínua, concentrando-se em aumentar a qualidade e buscar a superação de expectativas dos clientes; abordagem factual para decisões, ou seja, basear decisões importantes em fatos e dados concretos (contando, portanto, com um sistema eficiente de monitoramento); e, por fim, cultivar relações de benefícios mútuos com fornecedores e empresas parceiras. Há exemplos de benefícios atingíveis por qualquer organização e se pode identificar os métodos e ferramentas de gestão que são disponíveis para apoiar o alcance de benefícios financeiros e econômicos dos processos de gestão.

Hayrton Rodrigues do Prado Filho – 

Diversas políticas têm sido implementadas no Brasil buscando evitar o desperdício de recursos e/ou a sobreposição de iniciativas, muitas delas vêm sendo desenhadas de acordo com o porte das empresas que pretendem alcançar. Existem, entretanto, importantes questões relacionadas à definição de porte de empresa no país, que passam pelos critérios de enquadramento em cada categoria e pela quantidade de empregos existentes em cada um desses universos. Entender esses pontos é fundamental para estruturar políticas bem focalizadas.

Existem duas definições principais de porte de empresa no Brasil. A primeira, utilizada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), é baseada no faturamento anual (Receita Operacional Bruta - ROB) das firmas e conta com amparo legal na Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas. A segunda definição toma como base o número de funcionários da empresa (de acordo com o setor) e é usada, por exemplo, pelo Sebrae. O quadro abaixo sintetiza como os diferentes portes são definidos em cada classificação.

Cada abordagem tem suas vantagens e desvantagens. No caso do BNDES, a classificação por número de empregados é insuficiente para as análises de risco de crédito e incompatível com as exigências legais de um banco. Por outro lad...

Artigo atualizado em 11/08/2020 12:09.

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