Ceder, negociar ou mediar nos crimes de extorsão no mundo corporativo
Redação
O cenário está se tornando muito corriqueiro no mundo corporativo, no qual as empresas são obrigadas a ceder aos criminosos para poderem desenvolver seus negócios. Entretanto, ao adotarem comportamentos inapropriados, seja cedendo à chantagem ou ignorando e seguindo com seus negócios, as empresas elevam, de forma abrupta, o risco de vida dos empregados, assim como desencadeiam impactos na sua imagem e reputação. Mesmo nos cenários de crise, a gestão deve ser transparente e com os riscos controlados. Dessa forma, a reputação é preservada e o negócio permanecerá saudável. Nesse sentido, contratar uma empresa especializada ou possuir profissionais devidamente habilitados trabalhando na condução destes casos faz uma grande diferença. A linha de trabalho não é simples e a percepção do que é certo e do que é errado é muito estreita.
Carlos Guimar –
É comum que os casos de extorsão pelas quais as empresas passam se tornem conhecidos quando temos escândalos de negociatas escusas no alto escalão. Porém, não vemos divulgado que, muitas vezes, as empresas são obrigadas a ceder aos criminosos para poderem desenvolver seus negócios.
Um exemplo desse cenário são os pedágios criminosos estipulados para que as empresas possam circular com sua frota, realizar as entregas e garantir que suas fábricas e seus centros de distribuição não sejam invadidos ou vandalizados. E como são feitas essas abordagens?
Da forma mais simples que se possa imaginar: nas portarias das empresas por elementos armados em motocicletas ou mesmo por meio de recados, ora deixados nestes locais, ora enviados para os números de celulares de profissionais da empresa. É importante lembrar que, ao adotarem comportamentos inapropriados, seja cedendo à chantagem ou ignorando e seguindo com seus negócios, as empresas elevam, de forma abrupta, o risco de vida dos empregados, assim como desencadeiam impactos na sua imagem e reputação.
Quando a empresa cede às chantagens e realiza o pag...