A conformidade dos projetos das cestas aéreas isoladas e não isoladas
Redação
As possíveis causas de um acidente estrutural em uma cesta aérea incluem a falta de manutenção adequada, o desgaste do material, o mau uso e até mesmo pequenos incidentes — muitas vezes não relatados pelos usuários — que debilitam a estrutura. A identificação prévia da debilidade estrutural de um equipamento minimiza ou elimina o risco de um acidente grave e reduz consideravelmente os prejuízos humanos e patrimoniais resultantes de um acidente gerado pelo colapso estrutural do equipamento e, em casos mais extremos, evita a perda de vidas. Assim, evitar os danos e os prejuízos gerados por um acidente em uma cesta aérea, especialmente quando há vítimas, já é, por si só, uma justificativa suficiente para incluir os ensaios e as inspeções regulares no planejamento de manutenção preventiva das empresas. Existem exigências aplicáveis à construção e manutenção de cestas aéreas e guindastes com cesto acoplado, com o objetivo de reduzir o número de acidentes com equipamentos de guindar para elevação de pessoas e realização de trabalhos em altura — ocorrências que geralmente têm consequências gravíssimas. Além dos requisitos de projeto e fabricação, há a obrigatoriedade da realização de ensaios e inspeções regulares em cestas aéreas. As inspeções devem ser realizadas pelos usuários das cestas aéreas em periodicidade que pode variar, a critério de cada empresa, de 1 a 30 dias. O propósito dessa inspeção é identificar os defeitos aparentes, como falta de componentes e de adesivos de instruções e advertências, danos causados por acidentes ou pelo uso, dentre outros que possam colocarem risco a integridade do equipamento, dos usuários ou de terceiros. Esse tipo de inspeção não precisa, por norma, de registros ou da emissão de qualquer relatório. As inspeções e os ensaios periódicos contemplam as inspeções visuais e funcionais, aplicação de carga (para confirmar o bom funcionamento de válvulas, comandos e cilindros), tensão aplicada (para cestas isoladas), etc. Sempre que for identificado algum item ou componente suspeito, devem ser realizados ensaios complementares, como ultrassom, partículas magnéticas e líquido penetrante, etc. para confirmar a existência ou não de um defeito funcional ou estrutural que possa colocar em risco a segurança dos operadores, de terceiros ou do equipamento. Por isso, além de cumprir a norma técnica, as cestas aéreas isoladas e não isoladas possuem parâmetros para o projeto, a produção, os ensaios e a inspeção.
Da Redação –
A cesta aérea isolada é um equipamento projetado e destinado a elevação de pessoas, montado em veículo que trabalha parado e estabilizado, dotado de braço móvel, seja extensível, articulado ou ambos, com componentes dielétricos, e projetado e ensaiado para possuir taxa de isolamento elétrico específico, que pode também ser usado para transporte de material, desde que projetado e equipado para tal e a cesta aérea não isolada é um equipamento projetado e destinado a elevação de pessoas, montado em veículo que trabalha parado e estabilizado, dotado de braço móvel sem componentes dielétricos, seja extensível, articulado ou ambos, que pode também ser usado para transporte de material, desde que projetado e equipado para tal.
Cada cesta aérea, montada em veículo que atenda às especificações mínimas indicadas pelo fabricante, sem dispositivos prontamente removíveis e sem materiais acondicionados no veículo/carroceria, deve ser capaz de sustentar uma carga estática 50% maior que a carga para a qual foi qualificada, em todas as posições nas quais a carga puder ser colocada, estando o veículo em superfície plana e fi...