Equipamentos médicos: o barato que pode sair muito caro
Redação
Nem sempre os administradores dos marketplaces controlam ou assumem a responsabilidade sobre a qualidade ou entrega dos produtos vendidos em sua plataforma, o que tem, inclusive, gerado muita discussão jurídica. Para se ter uma ideia da magnitude desse problema, principalmente quando pensamos em insumos médicos, um projeto idealizado pela Anvisa e PNUD, visando fiscalizar produtos sujeitos à vigilância sanitária vendidos de forma irregular na Internet, identificou, em menos de três meses, entre dezembro de 2021 e fevereiro de 2022, mais de 17.000 ameaças em potencial e cerca de 10.000 potenciais irregularidades.
Patrícia Hellmeister Dias –
Se antes a preocupação com a compra de produtos falsificados ou não conformes estava praticamente restrita aos pontos de venda no chamado comércio popular, atualmente precisamos avaliar bem os marketplaces disponíveis a um clique de distância e que oferecem milhares de produtos e serviços de todos os tipos. O problema é que nem sempre os administradores dos marketplaces controlam ou assumem a responsabilidade sobre a qualidade ou entrega dos produtos vendidos em sua plataforma, o que tem, inclusive, gerado muita discussão jurídica.
Para se ter uma ideia da magnitude desse problema, principalmente quando pensamos em insumos médicos, um projeto idealizado pela Anvisa e PNUD, visando fiscalizar produtos sujeitos à vigilância sanitária vendidos de forma irregular na internet, identificou, em menos de três meses, entre dezembro de 2021 e fevereiro de 2022, mais de 17.000 ameaças em potencial e cerca de 10.000 potenciais irregularidades.
No total, em 2021, segundo a Anvisa, foram concluídos mais de 2.500 dossiês de investigação sanitária e foram publicadas mais de 700 medidas preventivas e/ou...