Home office precisa de gestão e não de supervisão
Redação
Se para 38% dos trabalhadores, que aderiram ao sistema híbrido, o maior desafio é saber quando e como comparecer presencialmente ao local da empresa -- ou seja, demonstra uma falta de governança que afeta não somente o clima organizacional, mas também os resultados da companhia. Ao se ter uma boa estratégia, se a governança está bem definida, se há critérios, se está claro o que cabe para a rotina da empresa, qualquer modelo funcionará bem e isso é colocar em prática uma boa gestão.
Marco Oliveira –
Os modelos de trabalho mudaram bastante durante a pandemia, tendo as empresas mantido o sistema home office, outras implementado o híbrido e algumas que retornaram para o presencial. Independentemente da escolha, acredito que o grande erro de boa parte das organizações seja a falta de uma boa governança.
A falha está no líder que quer supervisionar, aquele que faz uma microgestão, centralizando muitas tarefas e não delegando o que, de fato, é necessário. É aquele profissional que quer controlar os horários dos funcionários, se esquecendo do essencial que é fazer uma gestão, seja para quem está dentro ou fora do escritório.
Neste ano, a Microsoft realizou um estudo sobre as tendências de trabalho e revelou que, no Brasil, 58% dos profissionais estão considerando mudar para o trabalho híbrido ou remoto em 2022. Mas, a mesma pesquisa revela que para 38% dos trabalhadores que aderiram ao sistema híbrido, o maior desafio é saber quando e como comparecer presencialmente ao local da empresa -- ou seja, demonstra uma falta de governança que afeta não somente o clima organizacional, mas também os resultado...