Publicado em 28 nov 2023

O mercado de data center sob os holofotes

Redação

Os data centers planejados para suportar os cálculos massivos demandam altíssima capacidade de energia para alimentar estas cargas computacionais, que podem chegar a ser dez a 20 vezes maiores que a de um data center tradicional. Da mesma forma, necessitam de mecanismos não convencionais de refrigeração como, por exemplo, refrigeração líquida. Finalmente, são projetados para armazenar e gerenciar grandes volumes de dados, tornando-os grandes consumidores de recursos computacionais.

Marcos Paraiso – 

O ano era 2009 e o Banco Santander anunciava um investimento pesado em um data center localizado na Cidade de Campinas (SP), de olho no crescimento projetado por seus analistas para os próximos anos. Ele não era o único. O Itaú seguiu seus passos cerca de um ano depois, inaugurando um data center em Mogi Mirim (SP).

Entretanto, há quase 15 anos, ninguém imaginava todas as reviravoltas que viriam em termos de tecnologia. Virtualização de servidores ainda era algo incipiente nos data centers e computação em nuvem algo pouco conhecido e nada difundido.

A tecnologia evoluiu, o mundo enfrentou mudanças, crises e uma pandemia e hoje vivemos em um cenário totalmente diferente de todas as projeções daquela época. Mas os bancos não estavam errados: os data centers continuam sendo uma infraestrutura imprescindível para o crescimento de qualquer negócio e se mantém como um elemento cada vez mais crítico, impulsionado sobretudo pelo aumento exponencial do uso da tecnologia e o crescimento vertiginoso dos dados.

De acordo com um estudo realizado pela Arizton Advisory & Intelligence, o mercado de data...

Artigo atualizado em 02/01/2024 06:16.

Target

Facilitando o acesso à informação tecnológica