Digitalização, planejamento e produtividade são as novas bases das indústrias
Redação
Apesar do cenário promissor, ainda encontramos indústrias que não priorizam o planejamento e nem aproveitam a capacidade máxima de soluções básicas já implementadas, como um sistema de gestão vocacionado para a manufatura. Muitas indústrias brilham os olhos para tecnologias avançadas, como inteligência artificial e a internet das coisas (IoT), mas sem antes explorar aquilo que o próprio ERP já oferece. Isso acaba ocasionando o mau aproveitamento acumulado de tecnologias que não impulsionam a produtividade e podem inclusive prejudicar o orçamento da corporação.
Angela Gheller –
No segundo trimestre de 2022, o e-commerce brasileiro registrou um total de 89,6 milhões de vendas online, um crescimento de 4,3% em número de pedidos comparado ao mesmo período do ano passado, segundo levantamento feito pela Neotrust. Esse aumento nas vendas é visto com otimismo, uma vez que representa uma movimentação em toda a cadeia de supply chain, da produção à estocagem, passando pela logística, etc.
Quando olhamos especificamente para a indústria brasileira, observamos que elas querem e se movimentam para participar dessas novas cadeias de negócio. A Sondagem Especial Indústria 4.0, elaborada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), mostrou que de fato hoje a indústria brasileira está mais digital do que há cinco anos: em 2016, 48% das indústrias brasileiras utilizavam tecnologias digitais na produção, em 2021 o número saltou para 69%. A pesquisa observou que o setor avançou no uso de tecnologias da indústria 4.0, investindo na digitalização da produção industrial.
O cenário parece ideal para aquelas que buscam aumentar a produtividade e estão em busca de atender um novo padrão de co...