Como o isolamento social tem impactado no meio ambiente
Redação
Em um mês de quarentena, uma única pessoa pode deixar de emitir cerca de meia tonelada de CO2. Para compensar esta emissão seriam necessárias aproximadamente três árvores.
Rafael Castelo –
A pandemia de gripe fez com que o mundo enfrentasse uma realidade totalmente inesperada. A cidade de São Paulo, por exemplo, que possui algumas das ruas e avenidas mais movimentadas do planeta, chegou a registrar 0 km de trânsito durante vários dias após o início da quarentena decretada no dia 24 de março. Os dados são da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET).
Não coincidentemente, os números oficiais divulgados pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) apontam que o índice de poluentes liberados diretamente no ar apresentou diminuições sensíveis, perto de 50%, neste período de isolamento. Segundo o Relatório de Emissões Veiculares da Cetesb, o estado de São Paulo detém cerca de 40% da frota automotiva do país e chega a emitir, em um ano, mais de 400 toneladas de CO2. Um cálculo simples pode nos ajudar a entender o impacto de um único veículo a menos nas ruas.
Imagine que uma pessoa vá trabalhar usando seu veículo próprio todos os dias, e que a distância média entre o trabalho e sua casa é de 10 Km, portanto em ida e volta, serão 20 km por dia. Considerando que esta pessoa trabalhe 22 dias uteis por mês, utilizando um veículo básico, flex 1.0, ela emitirá 0,43 toneladas de CO2 (dióxido de carbono) por mês. Para compensar esta emissão seriam necessárias aproximadamente três árvores.
Por sua vez, a queda na taxa de poluição, além de melhorar a qualidade do ar, também diminui a formação de il...