E-commerce: da comodidade para um serviço essencial
Redação
O impulsionamento do e-commerce vai alavancar o surgimento de milhares de lojas virtuais, o que é muito bom economicamente, porém, por outro lado, há um ponto de alerta a ser sinalizado, que é o risco de sua expansão desordenada. Neste aspecto, é preciso tomar diversos cuidados nas áreas de segurança patrimonial e prevenção de perdas, que ganham cada vez mais relevância visando trazer ao negócio garantias de menor perda e maior produtividade.
Carlos Guimar –
O relevante crescimento do setor de e-commerce é perceptível mesmo antes da crise instaurada pela pandemia. Quando tínhamos cenários de flutuação econômica ou ainda o pouco aumento do poder aquisitivo dos consumidores, a curva de crescimento das compras on-line sempre foi positiva. Em 2019, por exemplo, mesmo com um PIB de 1,1%, o segmento cresceu 22,7% e atingiu um faturamento de R$ 75 bilhões, fruto de um volume de 178,5 milhões de compras realizadas no ano, segundo o relatório da NeoTrust.
Para 2020, as previsões apontavam para uma alta em torno de 20% se comparado a 2019, porém não fazíamos ideia do fator inesperado da crise da gripe, que elevou o e-commerce de uma categoria de comodidade para um serviço essencial. O medo real e imaginário do mundo virtual de compras, que já vinha sendo ultrapassado, foi atropelado e vem impulsionando o setor a crescer de maneira extremamente desenfreada, gerando, inclusive, medidas agressivas na busca do aumento do market share.
Vale citar que o impulsionamento deste setor alavanca o surgimento de milhares de lojas virtuais, que, por consequência, movimentam conjuntamente o crescimento de frentes de trabalho, como nas áreas de logística e de tecnologia, além, é claro, de elevar a empregabilidade, tema que vem sendo tão questionado nesta fase de pandemia. Por outro lado, se temos um movimento de crescimento com o propósito de melhor atender para fidelizar, há um ponto de alert...