No Brasil, é mais comum vazar dados pessoais de funcionários do que de clientes
Redação
Segundo um estudo da Kaspersky, as empresas precisam ser mais responsáveis com incidentes que envolvem as informações dos funcionários, pois 53% delas não comunicam quando um incidente ocorre. Embora as organizações tenham que enfrentar vazamentos de dados de funcionários, mais da metade delas preferem não divulgar esses incidentes publicamente. Olhando para o outro lado da moeda, as equipes são carentes de conhecimentos básicos sobre cibersegurança para se proteger, pois apenas 54% das empresas oferecem treinamentos de conscientização. Essas são algumas das conclusões do estudo Kaspersky Employee Wellbeing de 2021.
Da Redação –
Uma estratégia eficiente de segurança empresarial é impossível sem a educação de todos os funcionários. A tecnologia é importante para evitar incidentes, mas o fator humano desempenha um papel crucial e este está vinculado a 85% dos ciberincidentes. Neste contexto, a pesquisa global da Kaspersky com decisores de tecnologia oferece informações valiosas para a tomada de decisão sobre como as organizações e funcionários colaboram e protegem seus clientes e uns aos outros.
Na maioria dos países pesquisados, as violações estão mais associadas ao roubo de informações de clientes. Porém, os resultados da pesquisa no Brasil mostram que os criminosos acabaram tendo acesso principalmente às informações pessoais dos funcionários. Em 2021, quase metade (47%) das organizações não conseguiram proteger esse tipo de dado -- índice superior aos 43% associados aos registros de clientes (43%).
Além disso, o fato de que 53% das organizações decidirem não comunicar publicamente uma violação de dados pessoais de funcionários sinaliza que o problema é maior do que parece. Quando são analisadas a quantidade de empresas que p...