Viver é preciso e se reinventar também
Redação
Pode-se fazer uma reflexão sobre transformação digital no setor da saúde e a nova dinâmica de relacionamento com as equipes e com os médicos, utilizando-se do modelo híbrido-digital. Com a maturidade do modelo, a relação de confiança da liderança com seus times também se solidificou. Ao combinar mudança de mindset, resiliência e vontade de fazer os processos darem certo, os profissionais foram se adaptando à nova realidade, de forma que a busca por resultados não ofusque o fator humano nas relações de trabalho. Quando as conexões se fortalecem com base em transparência e confiança, os colaboradores se sentem mais seguros para criar, trocar experiências, sugerirem mudanças e serem eles mesmos.
Rogério Frabetti –
A saúde na era da transformação digital é uma realidade no Brasil. O debate já não é mais quando as mudanças tecnológicas na medicina ocorrerão, mas de que forma as empresas e os profissionais da saúde se adaptarão a elas. Embora a digitalização já estivesse nos planos de várias instituições, a pandemia dos últimos dois anos acelerou a transformação, que, ao contrário do que muitos pensam, não está restrita ao uso de tecnologias disruptivas, mas à capacidade de pensar e agir diferente, na tentativa de solucionar problemas ou de tornar os processos mais eficientes, com foco na qualidade e na experiência do cliente.
Mais do que tecnologia, a transformação digital está relacionada à mudança de mentalidade, que deve partir da liderança para ganhar mais força dentro da organização. Em seu livro Mindset -- A Nova Psicologia do Sucesso, a psicóloga Carol Dweck explica que toda ação gera uma reação e, portanto, é preciso agir para alcançar aquilo que se deseja.
O primeiro passo é justamente adotar o mindset de crescimento, que diz respeito às pessoas que acreditam que podem evoluir em diferentes cenário...