A sensação de insegurança aumentará o investimento em segurança residencial
Redação
O medo crescente no país em relação à escalada da violência deve impulsionar ainda mais a busca por segurança residencial. De acordo com a Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (Abese), o setor faturou R$ 11 bilhões em 2022 e a expectativa era fechar 2023 com um aumento de 19%. A alta deve seguir esse ano também.
Marco Antônio Barbosa –
O ano de 2024 nem bem começou e uma certeza é garantida: a sensação de insegurança no Brasil deve aumentar. Impulsionada pelas brigas de facções criminosas e milícias que eclodem em diversos estados como Rio de Janeiro, Bahia e São Paulo, a violência tende a seguir em alta e impactando a forma como tentamos viver nossas vidas, ou melhor, defendê-las.
Segundo uma pesquisa da Ipsos, o temor do brasileiro com a violência cresceu 40% entre 2022 e 2023. Este percentual é maior do que a média global (30%) e só fica abaixo da países como Chile (62%), Suécia (59%), Peru (57%), México (57%), África do Sul (56%) e Colômbia (41%). Ocupamos, então, a sétima colocação de mais um ranking triste.
Não é para menos, já que, segundo o Estudo Global sobre Homicídios de 2023, divulgado pela ONU, o Brasil é país com o maior número de ocorrências deste crime no mundo. São cerca de 47 mil mortes violentas, que representam 10% de todos os delitos deste tipo. Mesmo em um mundo com diversas guerras, estamos no topo do pódio entre as nações que amargam esse índice de violência.
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