As conexões roscadas em ferro fundido maleável para uso em tubulação
Redação
A microestrutura de ferro fundido maleável branco apresenta, em sua microestrutura, no estado bruto de fundição, o carbono na forma totalmente combinada e que, após tratamento térmico de descarbonetação, apresenta uma camada periférica descarbonetada e matriz constituída de ferrita e/ou perlita com grafita na forma IV ou V e seu tamanho de 4 a 8, sendo permitida a presença máxima de 3 % de carbonetos, isento de grafita primária. A microestrutura de ferro fundido maleável preto apresenta, em sua microestrutura, no estado bruto de fundição, o carbono na forma totalmente combinada e que, após tratamento térmico de grafitização, apresenta grafita de recozimento (compacta) e matriz constituída de ferrita e/ou perlita com grafita na forma IV ou V e seu tamanho de 4 a 8, sendo permitida a presença máxima de 3% de carbonetos eutéticos, isento de grafita primária. A classificação do material deve seguir a ISO 5922 e o método de fabricação do ferro maleável, bem como a sua composição química e tratamento térmico, deve ser deixado a critério do fabricante, que deve assegurar a conformidade com os requisitos citados na norma. As conexões devem utilizar os seguintes materiais e classes de ferro fundido: ferro fundido maleável branco: JMW 350-4 ou JMW 400-5; e ferro fundido maleável preto: JMB 300-6 ou JMB 350-10.
Da Redação –
A conexão de ferro maleável é um acessório desenvolvido em ferro fundido e pode ser implantado em diversos sistemas, tendo excelente resistência à tração. Possui extremidade rosqueada para junção à tubulação, seguindo norma de fabricação de rosca americana ou britânica (NPT ou BSP).
O acabamento da conexão de ferro maleável natural é preto, mas pode ser também galvanizado a fogo, o que garante maior durabilidade. As conexões não podem conter qualquer material prejudicial à sua utilização, assim como as variáveis de processo não podem interferir na qualidade final da conexão.
As falhas superficiais de fabricação não podem ultrapassar a profundidade da marcação. Devem ser rejeitadas as conexões que apresentem oxidação, rebarbas excessivas, excentricidade excessiva entre peça bruta e rosca, furos passantes, trincas, ausência de rosca, entre outros defeitos que comprometam sua instalação.
As conexões não podem ser impregnadas para esconder falhas de fabricação. Também não pode ser utilizado processo de solda após o tratamento de maleabilização. A ...