Publicado em 16 jul 2024

A melhor estratégia de defesa cibernética para as pequenas e médias empresas

Redação

As pequenas e médias empresas (PME) possuem dificuldades em manter a segurança cibernética. Infelizmente, a notícia é que isso só tende a piorar. O primeiro e mais comum dos ataques no Brasil a pequenas e médias empresas é o ransomware. Quando executado, a empresa perde todos os dados – já que dificilmente elas têm qualquer tipo de redundância. Só resta pagar o resgate pelas informações. São incontáveis as vezes que recebi contatos desesperados de empresas de médio porte para descriptografar os dados pós-ransomware. Essa é uma tarefa quase impossível depois.

Eduardo Vinicius Vieira Martins – 

De outubro de 2022 até outubro do ano de 2023, houve mais de 192 milhões de tentativas de ataques contra pequenas e médias empresas no Brasil – isso equivale a 365 ataques por minuto. Os números, divulgados no Panorama de Ameaças contra as PME elaborado pela Kaspersky apontam a dificuldade que esse segmento de empresas tem em manter a segurança. Infelizmente, a notícia é que isso só tende a piorar.

Pela primeira vez em 2023, a segurança da informação foi listada entre os principais riscos globais no Relatório Global de Riscos do Fórum Econômico Mundial, ocupando a 8ª posição em ambos os rankings. As empresas são um alvo muito atrativo para criminosos, principalmente as de pequeno e médio porte, pois são mais lucrativas – já que movimentam mais dinheiro em comparação a uma pessoa física, e adotam menos mecanismos de segurança, em comparação a uma grande empresa.

Isso acontece, claro, pela visão errada de que segurança não é um investimento, e sim um gasto. Se essa barreira ainda é difícil de ser quebrada em organizações de maior porte, pequenos e médios empreendedores não veem na s...

Artigo atualizado em 15/07/2024 01:14.

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