O avanço da robótica com garras leves fabricadas usando manufatura aditiva
Redação
A otimização da topologia, um aspecto fundamental dessa metodologia, permite que os projetistas identifiquem a distribuição de material mais eficiente dentro das estruturas das garras, minimizando assim o peso sem comprometer a resistência ou a funcionalidade. Com a engenharia de design generativo, pode-se agilizar a produção de garras com menos peças, impressas em materiais não metálicos, resultando em redução significativa de custo e tempo. Com isso, o futuro promete avanços ainda maiores em automação e eficiência.
Dennis Nier –
No vasto cenário da robótica industrial, um componente frequentemente esquecido desempenha um papel fundamental na definição da eficiência e sustentabilidade dessas maravilhas mecânicas: a garra do robô. Tradicionalmente feitas de metais pesados, essas garras são há muito tempo foco da engenharia, pois consomem energia e recursos excessivos em sua operação.
No entanto, uma transformação impulsionada pelo advento de técnicas leves da manufatura aditiva (MA) está acontecendo, e dando início a uma nova era de soluções de robótica sustentáveis. Considere a magnitude da implantação de robôs em todo o mundo, com mais de 3,5 milhões de unidades em operação e o número impressionante de mais de 500 mil novos robôs entrando no mercado a cada ano.
Cada uma dessas máquinas exige garras adaptadas às suas tarefas exclusivas, apresentando uma oportunidade significativa para a mitigação do impacto ambiental. Com a adoção da manufatura aditiva leve, podemos revolucionar o design das garras e reduzir o consumo de energia e as emissões de dióxido de carbono.
Ao eliminar o peso desnecessário das garras dos robôs, ...