Publicado em 29 jul 2025

Os procedimentos para uma artrose no joelho

Redação

O tratamento da artrose do joelho pode incluir várias abordagens, conforme evidências e recomendações de especialistas. Por exemplo, as injeções de ácido hialurônico (AH): A infiltração de AH é considerada uma opção para pacientes com artrose leve a moderada.

O tratamento da artrose do joelho pode incluir várias abordagens, conforme evidências e recomendações de especialistas. Por exemplo, as injeções de ácido hialurônico (AH): A infiltração de AH é considerada uma opção para pacientes com artrose leve a moderada. Os estudos indicam que a injeção intra-articular do AH pode trazer benefícios, especialmente em casos iniciais com poucas alterações radiográficas.

Em casos mais graves, melhores respostas foram observadas após a segunda aplicação do AH. É importante que o procedimento seja realizado por um médico sob condições de assepsia rigorosa, utilizando produtos registrados pela Anvisa.

A viscossuplementação é uma técnica que envolve a injeção de ácido hialurônico nas articulações. Embora alguns estudos tenham mostrado benefícios, diretrizes da American Academy of Orthopedic Surgeons (AAOS) afirmam que as evidências atuais não suportam seu uso rotineiro, mas ressaltam a necessidade de mais estudos.

O uso de medicamentos como o sulfato de glicosamina e o sulfato de condroitina é comum. Estudos sugerem que a glicosamina pode retardar a progressão da osteoartrite e melhorar os sintomas. O aceclofenaco, um anti-inflamatório, também demonstrou eficácia no alívio da dor e na melhora da função em pacientes com osteoartrose do joelho.

No tratamento não medicamentoso, é recomendado que o paciente seja acompanhado por uma equipe multidisciplinar, incluindo fisioterapeutas e nutricionistas, para promover a educação do paciente, autocuidado e atividade física supervisionada. A perda de peso e a correção de comorbidades são essenciais.

A fisioterapia pode ajudar a melhorar a função articular e reduzir a dor. Exercícios específicos podem ser prescritos para fortalecer os músculos ao redor do joelho.

Por fim, a cirurgia que é indicada em casos mais avançados, onde as opções conservadoras não são eficazes, como a artroplastia total do joelho. É fundamental que o tratamento seja individualizado, levando em consideração a gravidade da artrose, a resposta ao tratamento e as necessidades específicas do paciente.

Quanto à prótese total da articulação do joelho substituição total da articulação do joelho ou prótese da articulação do joelho bicompartimentar ou tricompartimentar, conforme detalha a NBR ISO 21536:2024, uma prótese da articulação do joelho bicompartimental é um conjunto de componentes de implante usado para substituir as superfícies articulares femoral e tibial em ambos os compartimentos medial e lateral da articulação do joelho sem a substituição superficial (ressurfacing) da patela. Uma prótese da articulação do joelho tri-compartimental é um conjunto de componentes de implante usado para substituir as superfícies articulares femoral e tibial nos compartimentos medial e lateral da articulação do joelho e também as superfícies articulares patelar e femoral no compartimento patelofemoral.

Um meio adequado para considerar os pontos principais no processo de desenvolvimento do produto, inclui o comprimento e diâmetro da haste intramedular tibial e femoral; as dimensões do platô tibial, incluindo a largura, profundidade, espessura, espessura mínima; e dimensões da quilha incluindo as dimensões medial/lateral e anterior/posterior; as dimensões do componente femoral, incluindo a largura, profundidade, altura (anterior e posterior), espessura, espessura mínima (anterior, posterior e distal), profundidade intracondilar, largura do nó intracondilar, raios/raios de curvatura da superfície articular e qualquer outra dimensão crítica; as dimensões dos componentes tibial e patelar, incluindo a largura, profundidade, espessura, espessura mínima, raios/raios de curvatura da superfície articular e quaisquer outras características do componente tibial relacionadas ao ligamento cruzado [por exemplo, retenção do cruzado (dimensões do nó), estabilização posterior (altura do poste, largura, profundidade, distância de salto)]; todos os componentes modulares e conexões; os meios de fixação (cimentado ou não cimentado) e as características para a fixação (por exemplo, parafusos, pinos, aletas, cravos, sulcos) para todos os componentes que se opõem ao osso ou cimento ósseo; o tipo, tamanho e localização de qualquer superfície revestida porosa ou superfície; a inclinação do platô tibial recomendada (por exemplo, como determinado no manual da técnica cirúrgica) para implantação; as características de projeto e componentes para joelhos de revisão ou para reconstrução tibial ou femoral (por exemplo, calços, cones, manguitos ou luvas e componentes externos de geometria paciente específico); a espessura desejada da manta de cimento, para os componentes a serem cimentados; o tipo de restrição da substituição da articulação do joelho: restrita, semirrestrita, não restrita ou articulação móvel; acessórios a serem usados com o sistema do joelho (por exemplo, parafusos); e a localização e tamanho das características, como furos de parafusos, a geometria específica das características desejadas para a fixação, para os componentes tibiais monoblocos e modulares.

Quanto ao tratamento com o ácido hialurônico (AH), o CFM-BR: PARECER 5/2023 informa que ele é usado em infiltrações articulares, sendo é apresentado no mercado com diferentes nomes comerciais, dentre eles: Hylan GF®, Synvisc®, Polireumin®, Fermathron®, Suprahyal®, Osteonil®, Orthovisc®, Suplasyn®, Viscoseal® e, no caso, o RenehaVis® (Hialuronato de sódio de Baixo Peso Molecular 0,7 mL de hialuronato de sódio estéril a 2,2%, peso molecular de 1 x 106 e Hialuronato de sódio de Alto Peso Molecular 0,7 mL de hialuronato de sódio estéril a 1,0%, peso molecular de 2 x 106). Dependendo do produto, existe a possibilidade de uma infiltração única ou de infiltrações seriadas. Os resultados obtidos com esta medicação são controversos.

Existem aqueles que defendem o método pela sua simplicidade de aplicação e pelos bons resultados apresentados, enquanto outra corrente discorda, usando como argumento a baixa eficácia e o alto custo. Há relatos de conflitos, especialmente na saúde suplementar, devido ao fato de recusa de autorização de uso por parte das operadoras de planos de saúde, como parece ser o caso deste questionamento. Para emissão de juízo de valor a respeito da eficácia ou não do procedimento, é necessário analisar de forma distanciada os relatos de casos isolados da experiência pessoal e procurar uma fundamentação baseada nos resultados dos experimentos de alto grau de fidelidade já publicados nos melhores periódicos científicos.

Artigo atualizado em 30/07/2025 07:07.

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