Publicado em 30 dez 2025

A transmissão do condiloma acuminado

Redação

O condiloma acuminado, também conhecido como verruga genital, é uma infecção sexualmente transmissível causada pelo papilomavírus humano. As verrugas geralmente aparecem de três a seis meses após a infecção, mas podem surgir meses ou até anos depois.

O condiloma acuminado, também conhecido como verruga genital, é causado pelo papilomavírus humano (HPV), que é transmitido principalmente por meio de contato sexual. A transmissão do HPV ocorre durante qualquer tipo de atividade sexual, incluindo relações vaginais, anais e orais.

Além disso, a transmissão pode ocorrer de mãe para filho durante o parto, resultando em lesões cutâneas em recém-nascidos ou papilomatose recorrente da laringe. A infecção por HPV é comum e muitas vezes assintomática, com a maioria das pessoas sexualmente ativas adquirindo a infecção em algum momento de suas vidas.

Estima-se que o risco de exposição ao HPV seja de 15% a 25% a cada nova parceria sexual. Embora a maioria das infecções por HPV em mulheres, especialmente adolescentes, tenha resolução espontânea em até 24 meses, cerca de 1% a 2% da população apresenta verrugas anogenitais.

Os tipos de HPV que causam condiloma acuminado são considerados de baixo risco oncogênico, como os tipos 6 e 11, que estão associados a lesões benignas. A prevenção da infecção por HPV pode ser realizada através do uso de preservativos e da vacinação, que é recomendada para meninos e meninas a partir dos 9 anos de idade.

Segundo o MS-PCDT: Atenção Integral às Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis, a saúde sexual é uma estratégia para a promoção da saúde e do desenvolvimento humano e integra aspectos somáticos, emocionais, intelectuais e sociais do ser sexual, de maneiras que são positivamente enriquecedoras e que melhoram a personalidade, a comunicação, o prazer e o amor. A sexualidade é definida como uma questão essencial do ser humano, que contempla sexo, identidades e papéis de gênero, orientação sexual, erotismo, prazer, intimidade e reprodução, sendo influenciada por uma relação de aspectos biológicos, psicológicos, socioeconômicos, políticos, culturais, legais, históricos, religiosos e espirituais

Pode ser vivida e expressada por meio de pensamentos, fantasias, desejos e a percepção dos riscos de adquirir uma infecções sexualmente transmissível (IST) varia de pessoa para pessoa, e sofre mudanças ao longo da vida. A prevenção dessas infecções impulsiona a continuidade de projetos pessoais, como relacionamentos, filhos(as) e vida sexual saudável.

Para que a prevenção ocorra com maior eficácia, deve-se usufruir de todos os avanços científicos existentes. É papel do profissional de saúde oferecer orientações centradas na pessoa com vida sexual ativa e em suas práticas, com o intuito de ajudá-la a reconhecer e minimizar seu risco.

Os profissionais de saúde devem usar a mandala na orientação sobre prevenção às pessoas sob risco de IST, HIV e hepatites virais. Utiliza-se a mesma lógica empregada em relação à saúde reprodutiva. Quando uma pessoa/casal chega ao serviço de saúde em busca de anticoncepção, oferecem-se várias opções, como: anticoncepcional oral ou injetável, DIU com cobre, preservativo, vasectomia etc.

Até métodos com menor eficácia podem ser utilizados pelas pessoas/casais a depender de sua indicação, como preservativos. Portanto, a pessoa/casal é quem identifica o método que melhor se enquadre à sua rotina, com auxílio do profissional de saúde.

Artigo atualizado em 26/12/2025 11:03.
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