Publicado em 26 mai 2020

A instalação adequada do suprimento de gases medicinais

Redação

A central de gases medicinais é importante no gerenciamento de gases em hospitais, pois ela garante o fornecimento dos gases medicinais e controlam a pressão e vazão do sistema. As centrais de gases medicinais devem ser projetadas conforme as normas técnicas e devem fornecer um suprimento ininterrupto de gás em alta pressão ajustado por reguladores de pressão, fornecendo uma pressão manométrica constante a jusante de 400 kPa ou 700 kPa. Todo o sistema deve ser duplo, de forma que qualquer falha de um componente funcional não afete a integridade do suprimento de gás medicinal. O coletor deve ser fornecido totalmente montado e testado. Os coletores automáticos fornecem um suprimento contínuo de gás de duas baterias de cilindros, mudando automaticamente para o lado reserva quando o gás estiver acabando. As centrais de gases medicinais estão disponíveis para oxigênio, óxido nitroso, nitrogênio, dióxido de carbono e ar comprimido médico. Esses coletores compreendem um painel de comutação automática com monitoramento de alarme e status (opcional), um conjunto de válvula de isolamento e alívio, válvula antirretorno. Cada lado das centrais de gases medicinais devem ser totalmente isoladas por meio de uma válvula esfera de fluxo para trocar o regulador sem interromper o fornecimento. A entrada do regulador do primeiro estágio deve ser protegida do material particulado por um filtro de bronze sinterizado. As pressões do cilindro e a pressão da tubulação são monitoradas por sensores de pressão no painel de controle digital e podem ser visualizadas remotamente no painel de alarme principal ou no computador central (sistema automatizado). Deve haver um sistema à prova de falhas no caso de falta de energia, para que as válvulas motorizadas se abram e haja continuidade total da pressão de alimentação e vazão. Após a restauração da energia, a unidade retornará ao banco original de cilindros que está sendo usado. Deve-se conhecer os requisitos para a instalação de sistemas centralizados de suprimento de gases medicinais, como o oxigênio medicinal 99, o oxigênio medicinal 93, o dióxido de carbono medicinal, o óxido nitroso medicinal, o ar comprimido medicinal e o ar sintético medicinal; de gases para dispositivos médicos, como nitrogênio e argônio, e limitados a estes; e de produção de vácuo para uso em serviços de saúde.

Da Redação – 

As organizações hospitalares têm a necessidade de vários insumos para que ocorra o bom funcionamento de seus equipamentos e dos serviços prestados. Além dos insumos básicos, também se faz necessário o fornecimento adequado de insumos específicos como gases medicinais, vácuo e outros. Os gases medicinais devem ser distribuídos a todos os setores que deles necessitam possuindo uma grande rede de tubulações e outros acessórios para garantir que esses insumos fiquem dentro da faixa de fluxo, pressão, temperatura e segurança necessárias. Além disso, devem manter as características químicas para que não prejudique os equipamentos nem tão pouco os pacientes.

Para ter um desempenho satisfatório, é necessário que o fornecimento de gases (em cilindros ou criogênicos) obedeçam a alguns parâmetros como: sua distribuição, perigos, manuseio e abastecimento dos insumos e sejam adequados para o bom andamento de todos os setores onde se faz necessário a utilização de gases medicinais. Se o bom andamento na central de gases medicinais não ocorrer, acarretará grandes problemas às instalações hospitalares, podendo levar pacientes ao óbito.

A central de gases medicinais por estar constantemente ligada à área da saúde e consequentemente envolver vidas, seja a de funcionários ou de pacientes, necessita de vistoria diária nos setores que possuam rede de distribuição através de cilindros ou através dos tanques criogênicos. Os gases medicinai...

Artigo atualizado em 26/05/2020 06:56.

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