Em prevenção de riscos, é melhor testar do que remediar
Redação
A premissa de testar vale igualmente para planos que envolvam incidentes cibernéticos, por exemplo, que são ameaças cada vez mais comuns. Um ataque tem a capacidade de paralisar uma linha de produção, causando um impacto financeiro enorme, e ainda pode expor dados sigilosos de funcionários, clientes e parceiros, cujo efeito reputacional pode ser imensurável.
Tiago Santana –
Filho de engenheiro, Alberto Santos Dumont – considerado o pai da aviação – fez o primeiro voo a bordo do seu 14-Bis há quase 115 anos. Mas antes desse feito, informam os livros sobre aeronáutica, com bastante método, ele fazia um planejamento e testava seus inventos antes de colocá-los à prova. Certamente a prática o levou ao êxito com seus projetos de dirigíveis, com o 14-Bis e depois com o Demoiselle, que serviu para inspirar todos os demais modelos de aeronaves criados desde então.
Mas o que esse pequeno resumo da história dos aviões tem a ver com um texto que pretende falar sobre a importância de as empresas, independente da área em que atuem, terem planos de prevenção de riscos e os testarem antes de executá-los? Tudo. Assim como um artefato de voo pode levar pilotos e tripulantes para um acidente que pode ser fatal, se as companhias não dedicarem esforços para isso, tal como os primeiros aviões, arriscarão pagar um preço alto – literalmente.
Mencionei que Santos Dumont era engenheiro. Não por acaso os aspectos que tratarei aqui advêm das orientações de um grupo de oito profissionais da segur...