Publicado em 01 nov 2022

O ensaio de resistência ao fogo em portas e vedadores

Redação

As portas são os conjuntos constituídos de marco ou guia, folha ou folhas, que podem ser dobradas, sanfonadas, deslizadas, enroladas etc., e respectivos componentes, que são providos para propiciar resistência ao fogo em aberturas inseridas em elementos de separação de ambientes destinadas à passagem de pessoas, materiais ou equipamentos no nível do piso. Os vedadores são os conjuntos constituídos de marco ou guia, folha ou folhas, que podem ser dobradas, sanfonadas, deslizadas, enroladas, etc., e respectivos componentes, que são providos para propiciar resistência ao fogo em aberturas inseridas em elementos de compartimentação vertical ou em elementos de compartimentação horizontal, localizadas fora do nível do piso ou no nível do piso no caso de vedadores removíveis em paredes e cortinas operáveis. Os componentes das portas ou vedadores incluem as dobradiças, puxadores, fechaduras, engrenagens, dispositivos de fechamento, componentes elétricos, fiação e quaisquer outros itens que integrem o conjunto da porta ou vedador e são indispensáveis ao seu funcionamento. Há diretrizes específicas para os ensaios de resistência ao fogo de portas e vedadores que abrangem a classificação de elementos, com relação ao critério de isolação térmica l1 e l2, descritos na NBR 16945. O l2 é a classificação básica para as portas e vedadores com relação à isolação térmica, porém, alguns fabricantes e solicitantes dos ensaios podem apresentar necessidades específicas para seus produtos e, portanto, solicitar a avaliação desses elementos pelo critério l1, o qual envolve limites de aceitação mais rigorosos em relação à elevação de temperaturas na face não exposta ao fogo. O método para determinação da resistência ao fogo de portas e vedadores, que têm a função de vedar aberturas existentes em elementos de compartimentação, inclui as portas e vedadores com tipologia de giro; as portas e vedadores pivotantes; as portas e vedadores de correr horizontal ou vertical, articulados ou seccionais; as portas e vedadores sanfonados; as portas e vedadores basculantes; as portas e vedadores de enrolar; os vedadores na forma de janelas que podem ser abertas; os vedadores removíveis em paredes; e os vedadores na forma de cortinas operáveis.

Da Redação – 

O campo direto de aplicação dos resultados de ensaio somente pode ser determinado após ensaios bem-sucedidos e deve ser objeto de um relatório específico contemplando a classificação do elemento e todas as variações permitidas na aplicação de uso final em relação ao elemento ensaiado. O campo ampliado de aplicação envolve a realização de estudos aprofundados sobre o elemento e/ou maior quantidade de ensaios e/ou simulações e também deve ser objeto de um relatório específico. Mais informações sobre a composição de relatórios específicos para o campo direto e campo ampliado de aplicação dos resultados de ensaio são apresentadas na NBR 16945.

Assim, o campo direto de aplicação define as alterações permitidas no corpo de prova após ensaios de resistência ao fogo em que foi possível obter uma classificação para a porta ou vedador avaliado. Essas variações podem ser aplicadas sem a necessidade de realizar outras avaliações, cálculos ou aprovações adicionais. Porém, dada à necessidade de se examinar de forma mais criteriosa o corpo de prova quanto à adequação a cada regra e às variações permitidas em um elemento e...

Artigo atualizado em 01/11/2022 05:38.

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