Os conceitos da gestão farmacoterapêutica

Redação

O medicamento é uma substância que possui um efeito terapêutico intencional em um paciente e que pode influenciar a segurança da terapêutica do paciente. Esta definição poderia incluir medicamentos prescritos e também não prescritos como os xaropes para tosse. Um placebo possui a intenção de causar um efeito terapêutico e, desta forma, é considerado medicamento. As bebidas alcoólicas também influenciam a segurança, mas não são consideradas medicamentos, já que não visam exercer uma ação terapêutica. A gestão farmacoterapêutica é o ato de exercer diretivas sobre a farmacoterapia de um paciente e esse processo inclui revisar o perfil farmacoterapêutico, prover nova farmacoterapia, ajustar ou descontinuar terapias em curso e avaliar seus resultados. Eventualmente a farmacoterapia é executada e seus resultados avaliados. No ambiente ambulatorial, o resultado pode ser considerado bem-sucedido a menos que o paciente retorne. No ambiente institucional, os resultados são monitorados e revistos pelos prestadores de cuidados. Esta avaliação pode ser adicionada ao perfil e este fato, por si só, gera novos registros e novos dados que, por sua vez, também podem ser gerados por outros parceiros na área de saúde, como as farmácias comunitárias. Outros resultados, tais como resultados de laboratório ou observações relevantes para a terapia também têm que ser considerados e são adicionados à coleção sendo considerados novos dados brutos. O ciclo do processo retornou ao ponto de partida e suas etapas serão novamente repetidas. Existem parâmetros normativos que definem os vários conceitos e terminologias usados no domínio farmacêutico quando aplicados ao tópico de criar listas de medicamentos a partir de dados existentes.