O mercado de cibersegurança vai perseguir sete prioridades em 2024
Redação
Não foram poucos os relatórios de tendências em tecnologia que, neste início de ano, colocaram a cibersegurança no topo das prioridades para companhias dos mais variados tamanhos. Somente no ano passado, 68% (quase sete em cada dez) ataques de cibercriminosos registrados na América Latina aconteceram no Brasil, de acordo com um estudo recente elaborado pela IBM, que monitorou cerca de 150 bilhões de eventos de segurança por dia em mais de 130 países e regiões.
Alessandro Buonopane –
Estar na vanguarda da corrida tecnológica e colher os benefícios do uso da Inteligência Artificial (IA) integram as estratégias de negócios de empresas mundo afora nos últimos 16 meses – tendo o anúncio do ChatGPT pela OpenAI como o seu grande marco zero. Porém, para isso, é preciso assegurar que um dos pilares de sucesso seja a segurança digital de dados e informações, sob pena de danos catastróficos.
Assim como as empresas, os criminosos cibernéticos também seguem a hype da IA. A possibilidade do uso dessa tecnologia para atacar sistemas embarcados em modelos como ChatGPT e o Gemini (da Google) foi testada recentemente por pesquisadores da Cornell Tech (EUA).
Em um ambiente de testes, eles conseguiram, com o uso de uma praga cibernética de IA Generativa (apelidada de Morris II, em referência ao worm Morris, que criou caos em 1988), roubar dados e implantar malware ao longo do caminho, propagando-se entre diferentes sistemas – no teste, ChatGPT e Gemini. O ataque contra um assistente de e-mail foi realizado com êxito, permitindo o roubo de dados e envio de mensagens de spam.
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