A conformidade dos sistemas enterrados de esgoto sanitário com tubos de PVC
Redação
Para aplicações enterradas com esgoto, os tubos de PVC são inertes, têm alta resistência contra a permeação de contaminações do solo e componentes gasosos e, ao mesmo tempo, possuem uma longa vida útil comprovada. Para aplicações enterradas, eles são utilizados há mais de 80 anos e apresentam um bom histórico. Os desenvolvimentos ao longo dos anos resultaram em soluções ainda mais robustas e econômicas em PVC em todas as aplicações de tubos enterrados. Ao longo dos anos muitas melhorias foram alcançadas na matéria prima e no processamento que resultaram em produtos com excelente desempenho em diversas aplicações. Na década de 80 iniciou-se a reciclagem de todo o tipo de materiais de forma a minimizar por um lado o desperdício e ao mesmo tempo diminuir a necessidade de consumir mais recursos novos da terra. Atualmente já existe uma história positiva na reciclagem de materiais de PVC, contribuindo para uma sociedade que caminha para uma economia mais cíclica, na qual os materiais já não são desperdiçados após a utilização, mas são preparados para a sua próxima função. Existem as condições normativas obrigatórias exigíveis para a elaboração de projeto de redes coletoras enterradas de esgoto sanitário com tubos de PVC, funcionando sob pressão atmosférica, observada a regulamentação específica das entidades responsáveis pelo planejamento e desenvolvimento deste sistema.
O PVC (cloreto de polivinila) é um dos materiais plásticos mais comumente usados em tubulações de esgoto. É leve, durável e resistente a produtos químicos, o que o torna uma ótima opção para a maioria dos sistemas de drenagem. Os tubos de PVC são mais baratos que os materiais dos tubos de metal. Eles não são os melhores para aplicações de alta pressão devido à sua menor resistência e rigidez.
Por isso, antes da instalação, cada tubo e conexão deve ser inspecionado para verificar se seu furo está livre de materiais estranhos e se sua superfície externa não apresenta grandes marcas ou qualquer outro dano. O limite para danos permitidos na superfície externa longe das superfícies de vedação é: para tubos de pressão, 10% da espessura da parede até no máximo 1 mm; e para tubos sem pressão, 10% da espessura da parede.
Devem ser previstos ensaios de verificação da estanqueidade a 0,2 MPa durante 10 min nas juntas sujeitas a escoamento (exceto para o selim) e da deformação diametral interna dos tubos, logo após o assentamento da tubulação e do reaterro e antes da pavimentação da rua. A deformação diametral interna máxima deve ser determinada pela equação disponível na norma, fazendo-se = 1,0 e = 0, atendendo a norma.
Deve-se especificar as condições de reaterro, indicando o tipo de solo a ser empregado, a espessura e o grau de compactação das camadas. Sempre que possível, deve-se prever que as ligações prediais sejam executadas em conjunto com a rede coletora ...