Os graus de proteção providos aos invólucros dos equipamentos elétricos

Redação

Os usuários devem compreender que as especificações normativas envolvem a classificação dos graus de proteção providos aos invólucros dos equipamentos elétricos com tensão nominal não superior a 72,5 kV. 0O objetivo é estabelecer as definições para os graus de proteção providos para os invólucros dos equipamentos elétricos, considerando a proteção de pessoas contra o acesso às partes perigosas no interior do invólucro; a proteção dos equipamentos no interior do invólucro contra o ingresso de objetos sólidos estranhos e a proteção dos equipamentos no interior do invólucro contra os efeitos prejudiciais devido ao ingresso de água. Existem parâmetros para as designações destes graus de proteção; para os requisitos para cada designação; e os ensaios a serem realizados para verificar se o invólucro atende aos requisitos normativos. É recomendado que, para uma dada classificação, os ensaios não sejam diferentes daqueles especificados na norma. Se necessário, requisitos complementares podem ser incluídos na norma específica do produto. Dessa forma, os requisitos tratam somente de invólucros que, sob todos os aspectos apropriados para sua utilização destinada como especificado na norma específica do produto e sob o ponto de vista dos materiais e da fabricação, assegurando que o grau de proteção declarado se mantenha nas condições normais de utilização. Também se aplicam aos invólucros vazios, desde que estejam em conformidade com os requisitos e ensaios, e que o grau de proteção definido seja apropriado para o tipo de equipamento a ser protegido. As medidas para proteger tanto o invólucro quanto o equipamento interno contra influências externas ou condições envolvem os impactos mecânicos, a corrosão, os solventes corrosivos (por exemplo, líquidos para usinagem); os fungos; os vermes; a radiação solar; o congelamento; a umidade (por exemplo, produzida por condensação); e as atmosferas explosivas. Pode-se salientar que a proteção contra o contato com partes perigosas em movimento externas ao invólucro (como ventiladores) são questões para as normas específicas do produto a ser protegido. As barreiras externas ao invólucro e que não fazem parte dele, ou obstáculos que tenham sido providos somente para a segurança do pessoal não são considerados parte do invólucro e não dizem respeito à norma.