O chamado lado sujo da energia eólica chamada limpa

Redação

A sociedade defende com unhas e dentes a energia renovável, nada mais louvável. Mas, deve-se entender que há mais coisas sobre isso do que os pobres mortais entendem. Elevando-se a mais de 100 m de altura, as turbinas eólicas são parte integrante da transição para a energia renovável, havendo milhares delas espalhadas pelo mundo que possuem a capacidade de compensar as toneladas de CO2 emitidas por ano. Contudo, deve-se ressaltar que as turbinas eólicas parecem simples em design: sua hélice captura o vento, que gira um gerador para produzir eletricidade. Mas, na realidade, há muito mais procedimentos de calibração e componentes para otimizar a captura de energia em condições hostis. O ingrediente-chave é o óleo, e as turbinas podem ter quase 1.500 L dentro delas. Os óleos atendem aos propósitos de lubrificação, hidráulica e como óleo de engrenagem - que são todos essenciais ao lidar com grandes torques e componentes móveis. O problema é que, com o tempo, após estresse constante, as turbinas eólicas estão fadadas a sofrer danos como rachaduras, corrosão e quebras de vedação, levando a vazamentos de óleo. Apesar disso, a manutenção é pouco frequente, pois requer escalar até o topo da turbina, então os vazamentos podem passar despercebidos. Os vazamentos de óleo de qualquer tipo precisam de atenção imediata, pois podem significar que peças críticas estão quebradas. Em última análise, isso pode levar à poluição ambiental, bem como ao colapso da turbina, o que só coloca uma má fama nesta fonte limpa de energia. A detecção remota precisa desses vazamentos de óleo é necessária para garantir que as falhas sejam corrigidas o mais rápido possível.