Os riscos de contrair a febre tifoide
Redação
A febre tifoide é uma doença bacteriana aguda causada pela bactéria Salmonella enterica sorotipo Typhi, transmitida principalmente pela ingestão de água ou alimentos contaminados com fezes ou urina de uma pessoa infectada. Seus sintomas incluem febre alta, dor de cabeça, fraqueza, dor abdominal e, ocasionalmente, diarreia ou constipação. O tratamento é feito com antibióticos, e a prevenção envolve saneamento básico, higiene pessoal e, para viajantes, vacinação.

A febre tifoide é uma infecção bacteriana causada pela Salmonella typhi, que pode ser contraída por meio da ingestão de água ou alimentos contaminados. Os riscos de contrair febre tifoide estão associados a vários fatores.
Por exemplo, a falta de acesso a água potável e a condições sanitárias inadequadas aumentam significativamente o risco de infecção. As pessoas que viajam para regiões onde a febre tifoide é comum, como partes da Ásia, África e América Latina, estão em maior risco.
Os alimentos crus ou mal cozidos e água não tratada são fontes comuns de contaminação. Viver ou estar em contato próximo com alguém que tenha febre tifoide pode aumentar o risco de infecção.
Os indivíduos com sistema imunológico comprometido ou que não foram vacinados contra a febre tifoide estão em maior risco. Ter um histórico de infecções intestinais pode predispor um indivíduo a contrair febre tifoide.
A vacinação é uma medida preventiva eficaz, especialmente para aqueles que planejam viajar para áreas de risco. A vacina TYPHIM Vi, por exemplo, é recomendada para a prevenção da febre tifoide em adultos e crianças a partir de 2 anos de idade.
A vacina TYPHIM Vi é indicada na prevenção da febre tifóide em adultos e crianças a partir de 2 anos completos de idade. A vacina é indicada especialmente para pessoas que viajam para áreas endêmicas, migrantes, pessoas da área de saúde e militares.
Em dois estudos clínicos de eficácia realizados em áreas altamente endêmicas, o nível de proteção conferido (contra a febre tifóide), por uma dose única da vacina foi observado em 77% no Nepal e 55% na África do Sul. Nos países não-endêmicos, a soroconversão é obtida em mais de 90% dos indivíduos após uma única injeção. Um estudo clínico de eficácia, controlado, randomizado e duplo-cego foi conduzido em um ambiente altamente endêmico no Nepal nas populações pediátrica e adulta.
Um total de 3.457 indivíduos recebeu TYPHIM Vi. O nível de proteção conferido por uma dose única da vacina foi de 74% contra casos de febre tifoide confirmados por hemocultura durante os 20 meses de vigilância ativa quando comparado ao grupo controle. A taxa de soroconversão (definida como o aumento em 4 vezes dos níveis de anticorpos anti-Vi) foi coletada em 19 estudos clínicos.
Estes estudos foram conduzidos em áreas endêmicas e não endêmicas em populações pediátrica e adulta, representando um total de 2.137 indivíduos avaliados. Na população adulta, a taxa de soroconversão variou de 62,5% a 100 % em 4 semanas após uma única aplicação, com magnitude similar da resposta imune anti-Vi em áreas não endêmicas comparado a áreas endêmicas.
A persistência de anticorpos anti-Vi depende da endemicidade, com uma tendência para maior persistência em áreas endêmicas (documentado em até 10 anos em 83 crianças com níveis iguais ou superiores da correlação sorológica de proteção de 1 mcg/mL. Em áreas não endêmicas, anticorpos anti-Vi persistem por 2 a 3 anos. A revacinação deve ser realizada em intervalos não superiores a 3 anos se o indivíduo ainda está exposto ao risco.