O assédio contra chatbots e assistentes virtuais
Redação
Há muitas ocorrências de assédio com a Lu, assistente virtual inteligente da rede Magazine Luiza, com a Alexa, da Amazon e com a Siri, da Apple, ou com os robôs em chats de respostas de empresas. Elas têm que responder a perguntas ou questões machistas de clientes.
Albert Deweik –
Muitos conhecem a Lu, assistente virtual inteligente da rede Magazine Luiza; a Alexa, da Amazon e a Siri, da Apple. Além de auxiliares online no mercado nacional e internacional, essas três personalidades têm outra coisa em comum: casos de assédio. Sim, há muitas ocorrências com elas ou com os robôs em chats de respostas de empresas que têm que responder a perguntas ou questões machistas de clientes. E, como era de se esperar, esses recursos de inteligência artificial não estão preparados para contestar ou atender a esse tipo de investida.
Para as empresas que utilizam essas ferramentas no contato com os clientes, esse assédio pode prejudicar o verdadeiro potencial dessa tecnologia de resolver questões simples, deixando os problemas mais complexos nas mãos dos operadores humanos. Desse modo, uma das consequências desses comportamentos é a perda considerável da produtividade dessas ferramentas, sobrecarregando atendentes e aumentando o tempo de espera e demora na resolução.
A experiência do consumidor também tende a ser pior, prejudicando a imagem da empresa e marca. Entre os principais fatores por esses comportamentos estão o preconceito, que é uma ideologia que oprime - em diversas formas - as minorias, aqui retratadas por vozes femininas; e a pouca diversidade no campo dos profissionais de programação, no que tange o gênero, que impacta diretamente na maneira com que os chatbots são criados e programados.
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