A amostragem aleatória simples pode ser uma armadilha na inspeção
Redação
Existem vários procedimentos de amostragem probabilística ou aleatória de uma população, sendo a amostragem aleatória simples o procedimento mais fácil de ser aplicado. Pois todos os elementos da população possuem a mesma probabilidade de pertencer à amostra. Esse procedimento de amostragem possui dois critérios: com reposição e sem reposição. Se a população for infinita então as retiradas com e sem reposição serão equivalentes, isto é, se a população for infinita (ou então muito grande), o fato de se recolocar o elemento retirado de volta na população não afetará em nada a probabilidade de extração do elemento seguinte. Se, no entanto, a população for finita (e pequena) será necessário fazer uma distinção entre os dois procedimentos, pois na extração com reposição as diversas retiradas serão independentes, mas no processo sem reposição haverá dependência entre as retiradas, isto é, o fato de não recolocar o elemento retirado afeta a probabilidade de o elemento seguinte ser retirado. A amostragem sem reposição é mais eficiente que a amostragem com reposição e reduz a variabilidade uma vez que não é possível retirar elementos extremos mais do que uma vez. Ela pode representar um lapso sutil da amostragem aleatória simples.
Andrew Kirsch –
Quase todo treinamento de melhoria contínua aborda a importância de tomar uma amostra aleatória para inferir sobre a população amostrada. Mas uma pessoa sem experiência geralmente não é avisada sobre outro lapso na amostragem aleatória: a armadilha da inspeção, originalmente chamada de o paradoxo da inspeção (1).
Suponha que uma organização esteja preocupada com seus custos de viagem - especificamente, uma tendência de vários funcionários viajarem para comparecer à mesma reunião. A administração conduz uma pesquisa para estimar o número médio de funcionários presentes em cada reunião.
Um líder de projeto pode alcançar uma amostra aleatória de viajantes e perguntar a cada pessoa qual foi a reunião mais recente para a qual viajaram e se algum outro funcionário também compareceu. Os viajantes são os inspetores da amostra, fornecendo os dados das reuniões de que participaram.
Parece uma boa amostra aleatória - mas há uma armadilha. Aqui está um exemplo para ilustrar: suponha que 100 dessas reuniões tenham um, dois ou três funcionários nas frequências mostradas na tabela abaixo, resultando em um t...