Publicado em 25 nov 2025

A transmissão e a caracterização da raiva humana

Redação

A raiva humana é uma doença infecciosa viral grave, quase sempre fatal, caracterizada por uma encefalite progressiva e aguda. A transmissão ocorre principalmente através do contato com a saliva de animais infectados, e a caracterização clínica envolve sintomas neurológicos graves após um período de incubação.

A raiva é uma doença viral grave, causada pelo vírus da raiva, que pertence à família Rhabdoviridae. A transmissão da raiva humana ocorre principalmente através da mordedura ou arranhadura de animais infectados, sendo os cães e morcegos os principais vetores.

A infecção pode se manifestar com sintomas neurológicos severos, como espasticidade, demência e paralisia, levando frequentemente à morte. Os primeiros sinais clínicos da raiva humana geralmente aparecem entre 20 a 90 dias após a infecção, embora o período de incubação possa variar significativamente.

A vacinação é crucial na profilaxia da raiva, sendo recomendada tanto a profilaxia pré-exposição para indivíduos em risco, quanto a profilaxia pós-exposição após mordeduras ou arranhaduras. A transmissão ocorre 

Principalmente por mordeduras de cães e morcegos e pelas secreções de animais infectados, por exposição a feridas ou mucosas contaminadas. A incubação ocorre em média de 20 a 90 dias, podendo ser mais curto em crianças ou em locais com alta inervação (cabeça, pescoço, mãos).

Inicialmente, sintomas semelhantes a uma gripe, seguidos por sinais neurológicos graves. A profilaxia devem ser pré-exposição pela vacinação para pessoas em risco (veterinários, trabalhadores de laboratório).

Em pós-exposição, vacinação imediata após a exposição, muitas vezes combinada com a administração de imunoglobulina antirrábica. A vacina raiva (inativada) é administrada em esquemas específicos, dependendo da exposição e do estado imunológico do paciente.

A vacina raiva (inativada) é indicada para a prevenção da raiva em crianças e adultos. Esta vacina pode ser administrada antes e após a exposição, como uma vacinação primária ou como uma dose de reforço.

A vacinação pré-exposição deve ser oferecida aos indivíduos com alto risco de contaminação pelo vírus da raiva, para todos os que estão em risco permanente, como: pessoas que trabalham em laboratório de diagnóstico, de pesquisa, ou produção do vírus da raiva. Para estes indivíduos, um teste sorológico é recomendado a cada 6 meses.

A vacinação pré-exposição também deve ser considerada para indivíduos em risco frequente de exposição ao vírus da raiva, tais como veterinários, assistentes de veterinários, tratadores de animais potencialmente expostos a animais infectados com o vírus da raiva; caçadores e guarda de caça, fazendeiros, trabalhadores florestais, taxidermistas (profissionais que preparam animais para exposição) e espeleólogos (profissionais que estudam as cavidades naturais como as cavernas)

Incluem ainda outras pessoas (especialmente crianças) que vivem ou viajam para áreas de alto risco. Os testes de sorologia para anticorpos da raiva devem ser realizados em intervalos regulares de acordo com o risco de exposição ao vírus. A dose de reforço deve ser administrada de acordo com o risco de exposição do indivíduo.

Artigo atualizado em 17/11/2025 01:02.
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