Publicado em 07 jun 2022

A governança dos riscos e a gestão em fintechs

Redação

Quando se aborda a gestão de pessoas, é fundamental discutir o incentivo à formação e à capacitação dos profissionais. Lembrando uma frase atribuída a Steve Jobs e que acho muito apropriada para este tema: tecnologia sozinha não é nada. O importante é ter fé nas pessoas e acreditar que elas são boas, inteligentes e que se você der a elas ferramentas, elas irão fazer coisas maravilhosas. Pensando alto, como gestores de times e de equipes multifuncionais, como estamos habilitados a explorar fatores assim?

Luciano Carvalho – 

Em complemento às soluções e instituições financeiras já existentes, o mercado de crédito ficou muito mais democrático com a expansão das fintechs. Somente no Brasil, há mais de 1.200 empresas da categoria atuando - e o número só tende a crescer. Além disso, no desafiador ano de 2020, as startups financeiras captaram US $1,9 bilhão em todo o mundo, superando os números de 2019.

Como evolução dessas fintechs, aumentam também as sociedades de créditos diretos (SCD), que fazem operações de crédito com recursos próprios e trazem serviços adicionais, como análise e cobrança para terceiros, além de emitirem moeda eletrônica e cartão de crédito. Segundo o Banco Central do Brasil (Bacen), das 74 fintechs de crédito operando no Brasil, 64 são SCD.

Ao fomentar a inclusão de recursos na economia, sem dúvida, temos uma grande oportunidade em dar acesso ao crédito à população. Mas diante do alto volume de SCD, surge também a discussão e a necessidade da implementação de uma governança adequada aos regulamentos e boas práticas regulatórias, como, por exemplo, as exigidas pelo Bacen.

Mais que em qualquer...

Artigo atualizado em 07/06/2022 05:34.

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