Publicado em 20 set 2022

As condições normativas para o abastecimento de água em aeroportos

Redação

Os aeroportos modernos comportam uma variedade de atividades que vão além da sua função precípua. Além do embarque e desembarque de passageiros, funcionam como shopping centers atendendo não apenas aos passageiros e acompanhantes como também ao público local. Em alguns aeroportos, de fácil acesso à vizinhança, estas atividades ocorrem corriqueiramente. E o abastecimento de água se torna uma prioridade. Assim, o controle sanitário do sistema de abastecimento de água objetiva descobrir indiretamente a ocorrência de falhas no projeto e sua execução, as falhas humanas ou falhas na manutenção e/ou operação do sistema de abastecimento de água no aeroporto, que venham a influir negativamente no padrão de potabilidade da água a ser consumida. A administração aeroportuária deve manter um convênio com um laboratório oficial ou credenciado pelo órgão competente do Ministério da Saúde, para avaliação das características de qualidade da água para consumo humano, em conformidade com a legislação em vigor. Existem condições normativas obrigatórias para a proteção sanitária do sistema de abastecimento de água em aeroportos e controle de manutenção da qualidade de água utilizada em aeronaves.

Da Redação – 

Os aeroportos em geral demandam grande quantidade de água em suas atividades, influenciando no consumo do local onde estão instalados. Em muitos aeroportos no Brasil e no exterior, esforços vêm sendo empreendidos pelas autoridades na busca do uso racional da água em suas instalações aeroportuárias, em função dos grandes problemas enfrentados com a disponibilidade de água existente.

A adoção de medidas para racionalizar o uso da água tem permitido uma redução que alcança até 60% em aeroportos administrados pela Infraero que vem desenvolvendo um programa de gerenciamento de recursos hídricos, que visa otimizar processos que utilizam a água e implementar tecnologias para diminuir o consumo desse recurso em instalações já existentes. Entre as referências está o terminal de Campina Grande (PB), onde houve uma queda de 60% no consumo e de 50% no custeio, graças ao reaproveitamento da água de testes feitos com os caminhões de combate a incêndio, além de aproveitamento da água da chuva.

Em Recife (PE), a estimativa é que somente a tecnologia do esgoto a vácuo e o reaproveitamento da água do ar condicionado em...

Artigo atualizado em 20/09/2022 06:32.

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