A IA pode redefinir as finanças, mas o fator humano continua insubstituível
Redação
Quatro áreas em que a inteligência artificial (IA) já supera a capacidade humana no setor financeiro, análise de dados, auditoria, contabilidade e planejamento estratégico. O texto defende que a tecnologia deve ser vista como aliada e não como ameaça, já que o diferencial competitivo seguirá na interpretação crítica, na ética e na estratégia conduzida por profissionais de finanças.

Franklin Tomich –
A velocidade com que a inteligência artificial tem avançado no setor financeiro deixou de ser apenas uma promessa futurista e já se impõe como realidade concreta. Segundo a Global Market Insights, o mercado global de IA para finanças deve atingir cerca de US$ 39,6 bilhões em 2025, com taxa de crescimento anual composta (CAGR) estimada em 31,3% entre 2025 e 2033.
Ao mesmo tempo, o mercado global de IA em todos os setores foi avaliado em US$ 279,22 bilhões em 2024, com projeção da Statista de alcançar US$ 1.811,75 trilhões até 2030, crescendo a 35,9% ao ano. Esse ritmo não apenas transforma processos, mas obriga profissionais e empresas a repensarem papéis, responsabilidades e estratégias.
A questão não é se a tecnologia substituirá humanos, mas como ambos se complementarão. Um dos campos em que essa complementaridade se revela com clareza é a análise de dados e modelagem.
A IA consegue processar volumes gigantescos de informações em segundos, detectar padrões invisíveis ao olhar humano e projetar cenários futuros com alto grau de precisão. Nesse contexto, o especialista financeiro deixa de s...