Publicado em 30 dez 2025

Os sintomas mais comuns da tricomoníase

Redação

A tricomoníase é a infecção da vagina ou do trato genital masculino causada por Trichomonas vaginalis. Pode ser assintomática ou produzir uretrite, vaginite ou, ocasionalmente, cistite, epididimite ou prostatite. O diagnóstico é feito por meio de exame microscópico direto, testes de tira reagente ou testes de amplificação de ácido nucleico das secreções vaginais, por urina ou cultura uretral.

Os sintomas mais comuns da tricomoníase, uma infecção causada pelo protozoário Trichomonas vaginalis, incluem o corrimento vaginal intenso, geralmente de cor amarelo-esverdeado, por vezes acinzentado, com aspecto bolhoso e espumoso. O corrimento pode ter um odor que lembra peixe.

Prurido: Pode ocorrer prurido vulvar, que pode ser uma reação alérgica à infecção.

Sintomas urinários: Como disúria (dor ao urinar) e, em casos de inflamação intensa, pode haver aumento do corrimento e dispareunia (dor durante a relação sexual).

Edema vulvar: Inchaço na região vulvar.

Cerca de 30% dos casos podem ser assintomáticos, mas sinais clínicos podem aparecer. A tricomoníase não costuma causar complicações sérias, mas pode facilitar a transmissão de outras infecções sexualmente transmissíveis e, se não tratada durante a gestação, pode levar a complicações como ruptura prematura das membranas.

MS-PCDT: Atenção Integral às Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis alerta que os adolescentes e jovens constituem um grupo populacional que exige novos modos de produzir saúde. Na adolescência, a sexualidade se manifesta em diferentes e surpreendentes sensações corporais, em desejos ainda desconhecidos e em novas necessidades de relacionamento interpessoal, preocupação e curiosidade.

Nesse contexto, valores, atitudes, hábitos e comportamentos estão em processo de formação e solidificação e, em determinadas conjunturas, podem tornar esse segmento populacional vulnerável. A maneira como os adolescentes expressam e vivem a sexualidade é influenciada por vários fatores, como a qualidade de suas relações emocionais e afetivas, vividas com pessoas significativas na infância e na fase atual; a integração com seus pares; as transformações físicas, psicológicas, cognitivas e sociais em decorrência do crescimento e desenvolvimento; o início da capacidade reprodutiva; as crenças, normas morais, mitos e tabus; e as tradições da família e da sociedade na qual estão inseridos.

A abordagem ao adolescente deve respeitar sua autonomia, em conformidade com os princípios da confidencialidade e da privacidade, indispensáveis para estabelecer uma relação de confiança e respeito com os profissionais de saúde. A temática da sexualidade deve estar presente nas ações de informação, comunicação e educação em saúde para adolescentes, de preferência antes que aconteça a primeira relação sexual, devendo ser abordada de forma gradual e na perspectiva do cuidado integral.

De acordo com cada fase da vida, com a identificação de riscos e com as práticas sexuais, podem ser oferecidas diferentes tecnologias associadas à prevenção combinada das IST, do HIV/aids e das hepatites virais.

Artigo atualizado em 26/12/2025 10:44.
Imagem Rodapé

Target

Facilitando o acesso à informação tecnológica