As tentativas de fraudes fazem parte da rotina do povo brasileiro
Redação
Adotar um programa de gestão de risco de fraude é vital para proteger as pessoas e as empresas em todos os setores de uma ampla variedade de ameaças de fraude internas e externas que podem levar à perda de fundos, danos à reputação ou até responsabilidade criminal. Por isso, deve-se ter um processo de avaliação do perfil de risco de fraude e desenvolver um programa que mitigue a vulnerabilidades conhecidas e evita riscos potenciais, tanto interna quanto externamente. O risco de fraude é a possibilidade de qualquer perda inesperada, seja financeira, reputacional ou material, devido à atividade fraudulenta de um ator interno ou externo. O impacto da fraude pode ser visto na forma de: perdas financeiras, devido a roubo, peculato ou outros tipos de crimes financeiros; os danos à reputação resultantes de interrupções de serviço, divulgação pública de informações confidenciais de uma empresa ou perda de dados de clientes; as perdas materiais, incluindo todas as despesas relacionadas à remediação ou gerenciamento de um evento fraudulento. A fraude interna é a praticada por um indivíduo que é membro da organização alvo. Normalmente, trata-se de um funcionário ou outra pessoa diretamente afiliada à empresa, como um contratado ou fornecedor local, que tem acesso e conhecimento das políticas e procedimentos da organização, bem como das vulnerabilidades do sistema que podem ser exploradas. Exemplos comuns de fraude interna incluem: o roubo de dados ou propriedade intelectual, a apropriação indébita de ativos, fundos ou outros recursos; informações privilegiadas e outros tipos de crimes financeiros e fornecer serviços gratuitos ou descontos a amigos e familiares. A fraude externa inclui qualquer atividade fraudulenta que ocorra fora da organização. Isso pode incluir ações de clientes, clientes, parceiros, concorrentes, hackers ou outros cibercriminosos. Exemplos de fraude externa incluem: o pagamento de bens não fornecidos ou insuficientemente fornecidos, as alegações falsas relacionadas a suprimentos ou serviços não entregues, propinas, hacking, violação de dados, ransomware e outros crimes cibernéticos que visam a empresa e seus ativos. Existem alguns princípios normativos para uma organização identificar os riscos relacionados a vários tipos de fraude de produtos e fraudadores de produtos. A norma fornece a orientação sobre como as organizações podem estabelecer contramedidas estratégicas de negócios para prevenir ou reduzir qualquer dano, perda tangível ou intangível e custo de tais ataques fraudulentos de maneira econômica.
Da Redação –
Com uma tentativa de fraude a cada nove segundos, país mostra que recursos usados no mundo todo, como know-your-client (KYC), não são mais suficientes para evitar fraudes quando utilizados isoladamente, dizem os especialistas. As tentativas de golpes digitais já fazem parte da rotina do povo brasileiro e o problema tende a aumentar quanto mais a sociedade tem acesso a tecnologias avançadas, como 5G, web3 e inteligência artificial. Segundo o Indicador de Tentativas de Fraude da Serasa Experian, somente em janeiro deste ano os brasileiros sofreram uma tentativa de golpe a cada nove segundos, somando 284.198 mil tentativas de fraude de identidade naquele mês.
Quando comparados aos dados do mesmo período no ano passado, houve queda de quase 25% – o que demonstra investimento em segurança. Por outro lado, desde o início da pandemia de Covid-19, em 2020, as transações online tiveram um crescimento expressivo. De acordo com o Banco Mundial, há dez anos 51% das pessoas tinham conta em banco. Esse número saltou para 68% em 2017 e 76% em 2021.
A pandemia também levou a um aumento no uso de pagamentos digitais. ...