Publicado em 26 dez 2023

147 países decidem eliminar as lâmpadas fluorescentes

Redação

Elas não poderão mais ser fabricadas, importadas ou exportadas a partir de 2028. Decisão é resultado de conferência global para abolir o mercúrio. Elas são lâmpadas que emitem luz a partir da ionização de gases e que foram produzidas pelo cientista Nikola Tesla, sendo comercializadas a partir de 1938. São mais eficientes do que as lâmpadas incandescentes, uma vez que emitem mais energia em forma de luz do que em forma de calor.

Rodolfo Gomes – 

Representantes de 147 países, entre eles o Brasil, concordaram em eliminar gradualmente a iluminação fluorescente, de forma global e completa, até o final do ano de 2027. A decisão foi tomada na Quinta Conferência das Partes da Convenção de Minamata sobre Mercúrio (COP5), em Genebra, Suíça.

As lâmpadas fluorescentes contêm mercúrio, uma potente neurotoxina. A decisão acelerará a adoção global de LEDs, pondo fim à indústria de iluminação fluorescente, com a exceção limitada de usos especiais, como algumas aplicações de transporte. As lâmpadas LED são, em média, 40% mais eficientes que as fluorescentes.

As decisões da COP-5 abordaram principalmente as lâmpadas fluorescentes tubulares (LFT), o maior contribuinte para a poluição por mercúrio na iluminação no mundo, presente em escritórios, lojas e outros ambientes comerciais e instituições. As LFT também são uma importante fonte de emissões de CO2 relacionadas ao consumo de eletricidade gerada por combustíveis fósseis.

As decisões fecham o ciclo dos esforços contínuos para interromper a fabricação, exportação e importação de mercúrio na iluminaçã...

Artigo atualizado em 02/01/2024 07:00.

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