Publicado em 19 mar 2024

Os requisitos normativos para os para-raios de óxido metálico sem centelhadores

Redação

Os para-raios de óxido metálico sem centelhadores são compostos de resistores não lineares de óxido metálico, ligados em série e/ou em paralelo, sem quaisquer centelhadores, o resistor não linear de óxido metálico é um componente principal do para-raios, formado basicamente pela sinterização de óxidos metálicos, o qual, por sua característica não linear de tensão-corrente, apresenta uma baixa resistência frente a sobretensões, limitando desta forma a tensão entre os terminais do para-raios, e uma alta resistência na sua condição normal de operação sob tensão em frequência industrial e o sistema de equalização interna do para-raios é constituído em geral de capacitores ligados em paralelo a um único resistor ou a um grupo de resistores não lineares de óxido metálico, cuja finalidade é distribuir a tensão ao longo destes resistores, tornando-a mais uniforme possível. Esses para-raios devem ser adequados para operação sob a temperatura ambiente de - 5 °C a 40 °C; radiação solar, sendo que os seus efeitos d são levados em conta pelo preaquecimento do corpo de prova nos ensaios de tipo e, se houver outras fontes de calor próximas ao para-raios, a seu aplicação está sujeita a acordo entre as partes interessadas; altitude não superior a 1.000 m; frequência da fonte de corrente alternada de alimentação de 48 Hz a 62 Hz; tensão à frequência na faixa da alínea acima, aplicada continuamente entre os terminais do para-raios, não superior à sua tensão de operação contínua; velocidade do vento menor ou igual a 34 m/s (aproximadamente 122 km/h); e o para-raios devem ser montado na posição vertical. Existem parâmetros normativos e métodos de ensaio para os para-raios de resistor não linear de óxido metálico sem centelhadores, para circuitos de potência de corrente alternada. As especificações não se aplicam aos para-raios com invólucros metálicos (aplicados em subestações isoladas a gás); para-raios do tipo dead front; para-raios imersos em líquido isolante; para-raios para aplicação em redes de baixa tensão; para-raios para aplicação em linhas de transmissão; e para-raios para sistemas com tensão máxima de operação entre 1 kV a 52 kV e corrente de descarga nominal de 20 kA previstos para aplicação em áreas com alta densidade de descargas no solo.

Da Redação – 

Considerando que as capacitâncias parasitas são importantes para a distribuição de tensão ao longo da coluna de resistores não lineares, a influência de várias simplificações no modelo de para-raios deve ser considerada com respeito a essas capacitâncias. Uma série de cálculos de campo elétrico, realizados usando-se uma representação do para-raios com simetria axial, conduziu às conclusões descritas a seguir em relação ao grau de simplificação do modelo de para-raios.

A coluna de resistores não lineares, incluindo qualquer espaçador de metal, deve ser representada por suas dimensões e permissividade reais. Uma coluna de resistores não lineares equivalente, de diâmetro maior e de permissividade diminuída correspondentemente, resulta em um maior valor da máxima solicitação de tensão.

Da mesma forma, a substituição da coluna real de resistores não lineares e espaçadores por uma coluna equivalente sem espaçadores, e com uma permissividade correspondentemente mais alta, também resulta em um maior valor para a máxima solicitação de tensão. O invólucro pode ser representado por um cilindro com diâmetro inter...

Artigo atualizado em 19/03/2024 12:54.

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