A digitalização de dados na saúde pode ser aprendida com os Estados Unidos
Redação
Embora a legislação brasileira tenha sido influenciada pelo conjunto normativo norte-americano em relação à segurança médica, o conceito de informação sensível no Brasil é mais amplo do que nos Estados Unidos – que conceitua especificamente quais os dados médicos precisam ser protegidos. Em 1966, foi criado nos EUA o Health Insurance Portability and Accountability Act (HIPAA) para assegurar a confidencialidade, integridade e disponibilidade na proteção de informações dos pacientes. Conhecer como as empresas norte-americanas protegem esses dados pode ajudar os profissionais do Brasil em sua estratégia de digitalização e armazenamento.
Inon Neves –
Mesmo com todo o avanço em tecnologia e legislação, a área da saúde enfrenta mais desafios na digitalização e no armazenamento de dados do que outros segmentos de mercado. Além de manter informações financeiras e de recursos humanos, as empresas de Saúde precisam arquivar dados de saúde, classificados pela Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) como sensíveis.
A LGPD D especifica como informações sensíveis origem racial ou étnica, convicções filosóficas ou religiosas, opiniões políticas, questões genéticas, biométricas sobre saúde ou a vida sexual. Além dessas, as informações pessoais também precisam ser mantidas de forma apropriada.
Embora a nossa legislação tenha sido influenciada pelo conjunto normativo norte-americano em relação à segurança médica, o conceito de informação sensível no Brasil é mais amplo do que nos Estados Unidos – que conceitua especificamente quais os dados médicos precisam ser protegidos. Em 1966, foi criado nos EUA o Health Insurance Portability and Accountability Act (HIPAA) para assegurar a confidencialidade, integridade e disponibilidade na proteção de informações dos pacien...