Publicado em 12 jan 2021

As inovações na gestão de desperdício de alimentos

Redação

Um fator muito interessante é que, o desperdício de alimentos parece ser maior nos países desenvolvidos, enquanto, por outro lado, há cerca de 842 milhões de pessoas nos países pobres passando fome crônica. De acordo com a Oxfam, a atual pandemia agravou a crise de fome e, até o final do ano, 12.000 pessoas por dia podem morrer de fome associada ao vírus, potencialmente mais do que morrerão da própria doença. Dez países encabeçam a lista de pontos de fome, entre eles a Venezuela, Síria, Haiti e Afeganistão. Alguns deles fazem parte da somatória desse estudo, representando 65% das pessoas que vivem em situação em crise de fome.

Carlos Martins-Rios – 

Em setembro de 2020, a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (Food and Agriculture Organization - FAO) marcou o 1º Dia Internacional de Conscientização Sobre Perda e Desperdício de Alimentos. Em um estudo publicado, a FAO apontou que, enquanto 821 milhões de pessoas passam fome no mundo, um terço dos alimentos produzidos são desperdiçados diariamente.

Esta foi uma boa oportunidade para enfatizar a importância em reduzir o desperdício de alimentos (food waste - FW) como um desafio de sustentabilidade chave para a indústria de hospitalidade e serviços de alimentação. O desperdício de comida simboliza um sistema insustentável de produção e consumo de alimentos.

Um relatório recente do Boston Consulting Group (BCG) calcula que a quantidade de alimentos desperdiçados a cada ano aumentará um terço até 2030, quando 2,1 bilhões de toneladas serão perdidas ou jogadas fora, o equivalente a 66 toneladas por segundo. A questão é: reduzir a perda de alimentos é um desafio global e multidimensional, então o que a indústria de serviços alimentícios pode fazer especificamente para esta...

Artigo atualizado em 03/03/2021 03:00.

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